sábado, 31 de outubro de 2015

7 coisas que não abro mão


      Tem coisas na nossa via que por mais que o tempo passe a gente não muda, às vezes são coisas boas e às vezes são coisas ruins, foi pensando nisso que criei esse post sobre 7 coisas que não abro mão:


1.  Assistir desenho animado: Sempre adorei desenho na infância, cresci e não perdi o costume, seja das antigas como Coragem o cão covarde, seja anime ou A hora da aventura;

2.  Morder pessoas queridas: Muita gente fala que é uma mania feia e que dói, mentira, dói nada e eu só faço isso pra marcar meus amigos demonstrar carinho;

3.  Perguntar a minha mãe: “Mãe, a senhora me ama?”: Minha mãe já tem raiva quando faço isso, rsrsrs;

4.  Dar a “bença" aos meus pais: Não tenho religião, mas cresci em berço católico e desde criança fui acostumada a pedir  benção aos meus pais, não é crença religiosa, pra mim é respeito, é mostrar que eu quero que eles continuem me abençoando por muuuito tempo;

5.  Andar descalça: “Não é coisa de moça”, “engrossa os pés”, “adoece”,etc. Tem coisa melhor que sentir o chão frio ou a areia molhada?

6.  Falar com os bichos de rua: Não importa pra onde eu esteja indo, passou um cachorro ou um gato pertinho de mim eu já tô passando a mão, perguntando como vai...

7.  Comprar livros: Não importa se eu não tenho tempo pra ler todos os que eu quero, não importa se eu “ainda” não tenho onde guarda-los, mas uma biblioteca é uma das poucas coisas que sempre desejei e uma das que eu tenho certeza que não abrirei mão.

      E aí, gostaram? tem alguma coisa que vocês também não abrem mão?

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Wishlist de Outubro


     Um post que nunca fiz mas que descobri que é uma delícia fazer é Wishlist. Já faz um tempo que m programo pra postar mas só deu certo hoje, enfim, antes tarde do que nunca!

     Escolhi coisas simples e bem fáceis de achar por que essa wishlist é mais uma prévia das coisas que pretendo comprar daqui pro final do ano.




1. Almofadas divertias: Acho linda essas almofadas em formato de comida, de doces, de personagens de desenho animado, por mim, minha cama seria cheia delas;

2. Luminária móvel: Adoro ler na cama, mas tenho preguiça de levantar e apagar a luz depois, rsrs. Uma dessas cairia muito bem;

3. Mochila florida: Faz tempo que quero uma mochila florida, rosinhas pequenas e fundo preto ou bege é bem a minha cara;

4. Tênis florido: Tô muito florida esses dias, rsrs. Mas esse tênis é lindo, fala a verdade?

5. Caneca de super herói/vilão: Não precisa ser do batman, mas faz tempo que não trago nada de novo pra minha coleção de canecas e uma de super herói seria perfeita, aliás, uma do coringa seria muito melhor;

6. Fones de ouvido: Uso aqueles fones pequenos de celular e meus ouvidos já estão reclamando. Quando fica muito tarde, tenho medo de acordar minha mãe enquanto assisto alguma série, sem falar que no meu trabalho eu preciso fazer escutas periódicas e barulhos externos me atrapalham muito;

7. Bolsa transversal colorida: Adoro bolsas de tamanho médio por que sou daquelas que quanto maior a bolsa, mais coisa eu coloco dentro, e bolsas pequenas demais não cabem tudo que preciso. Essa bolsa é na medida, e esse vermelhinho mais fechado é um charme só.


      Esses são os meus desejos pra Outubro, e claro que em Novembro tem mais, sem falar na edição especial de aniversário, rsrs. Já tenho mil ideias e pretendo postar todas elas aqui.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Livros na estante: Morte súbita, Alice no País das Maravilhas e O Pequeno Príncipe


Sempre acompanho a Pam Gonçalves, que é minha inspiração quando o assunto é leitura, sem falar que sigo inúmeros perfis de leitores lá no Instagram, aí acabo comprando mais livros do que consigo ler.

Essa semana postei no Instagram meus novos queridinhos. 

Já havia lido Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll e O Pequeno Príncipe de Antoine Saint - Exupéry, mas sempre quis eles na minha coleção.

Morte súbita de J.K Rowling eu comecei a ler há alguns anos mas não consegui terminar e não consigo lembrar o por que, acho que é por que ele era emprestado, enfim, sempre quis ele  na coleção também, visto que é de uma das minhas autoras preferidas e agora posso retomar a leitura a qualquer momento.

 Sei que já estou com alguns livros parados, mas leitor é assim mesmo, não pode ver uma oportunidade que já sai comprando mais livros. Uma amiga até me perguntou onde acho tempo pra ler, e eu respondo: não acho. Tô com uns 10 livros parados esperando tempo e coragem, essas duas semanas de férias não deu nem pro cheiro da atualização das séries, que dirá dos livros. Minha nova inspiração em relação a isso é a compra da minha estante, não é pra logo, mas quero que seja antes do fim do ano. 
Tenho certeza que ver meus livros organizados em uma linda estante branca vai me dar todo o gás que preciso pra organizar meu dia e voltar as minhas leituras diárias.

Aproveitando a ponta, trouxe algumas inspirações de estantes branquinhas pra vocês.


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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Como surgiu minha paixão por elefantes





      Quando eu tinha 16 anos eu estava tentando me recuperar de uma depressão, na época eu cursava o 3° ano do ensino médio e estava muito desestimulada com meus estudos, o que preocupava meus pais e meus irmãos com a proximidade do vestibular. Na época eu estava tão desmotivada que fiz Enem e sequer fui conferir minha nota.

      Na tentativa de me ajudar meu irmão me deu um presente: Um elefante. Ele me entregou aquela embalagem desejando apenas que eu fosse como o que estava lá dentro. Apenas depois de ler a mensagem na embalagem dourada foi que eu entendi o que ele quis dizer.


      Meu irmão escreveu que um elefante possui três características que eu precisaria ter naquele momento: Força, paciência e persistência. Não vou contar a história por que apesar de servir pra muita gente, esse foi um momento único proporcionado pelo meu irmão que costumava comprar cartões de natal pra família e não escrever nada neles, rsrs, mas que nesse dia escreveu algo pra mim, especialmente pra mim.


      De lá pra cá, essa minha paixão só aumentou, eu já adorava esses bichões, mas depois desse episódio eu comecei a colecionar bibelôs de elefantes e reproduzi-los em vários locais do meu quarto. 

      À medida que as pessoas descobriam essa minha paixão, elas me ajudavam a alimentar ainda mais Tenho vários elefantes de pelúcia que ganhei dos meus alunos e alguns desenhos também.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Minha 1° Tatuagem

      
      Diferente de muitas garotas, eu não "programei" exatamente como, quando e onde eu faria minha 1° tatuagem. Ok, há anos eu pesquiso pelo assunto e até mencionei aqui uma vez 3 tatuagens que eu gostaria de fazer e coloquei como desejo nessa lista, mas a real é que a tatuagem que fiz não tem nada a ver com nenhuma já mostrada antes aqui no blog.

      A minha primeira tatuagem precisava ter um significado muito forte e nada mais justo que um elefante, que representa minha vitória sobre a depressão e outras conquistas que fiz na minha vida em momentos difíceis. 

      Há muito tempo eu queria fazer e vinha adiando isso por que eu receava que a minha mãe ficasse com muita raiva de mim. Ela não gosta de tatuagens e nunca apoiou minha escolha de fazer uma. Só que neste sábado, visitando um amigo meu, eis que me lembro que o vizinho dele é tatuador, e aí juntei tudo e resolvi levar(por precaução, rsrs) o desenho que eu tinha.

      A tão sonhada tatuagem surgiu no sofá da casa dele e me rendeu boas risadas.





      Uma coisa que percebi é que a tatuagem não dói tanto quanto falam, mas pra mim foi uma tortura, não só ficar parada, já que sou muito agitada, mas dá uma ardência leve que coça, sem falar que eu queria ficar olhando ele tatuar, só que o local sendo por trás da panturrilha não dá né.




      O resultado é esse, Os riscos ainda estão fortes, tá vermelho, inchado e coçando bastante, mas já imagino esse elefante com aquarela por fora ou com mais sombra, rsrsrs.


      É lógico que eu já revi as minhas pastas sobre tatuagens e estou cada vez mais na dúvida sobre qual será a próxima, mas no momento só quero namorar um pouquinho mais a minha escolha.




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Desabafo


     Estou tentando voltar de vez ao blog, e apesar dos problemas que tenho em conseguir escrever com frequência, às vezes dá pra sentar e apreciar um pouquinho o que faço.
Hoje foi a vez de ver uma evolução nos desejos da Carla de 2013 e na Carla de hoje. Muita coisa que eu queria naquela época, agora eu tenho, e não falo só de desejos materiais, falo também de conquistas emocionais e comportamentais. Amadurecer é um fato com o passar dos anos, mas a evolução que tive vai bem mais do que esses 730 dias.

     A Carla de hoje não ó se planeja, mas exibe com orgulho tudo o que conquistou e aprende cada dia um pouquinho mais sobre a influencia dos desejos em nossas vidas. A mudança de uma época em que eu estava desempregada e desapegada da vida e de agora é gritante, hoje eu vejo com melhores olhos o que eu tenho e me organizo melhor, podendo preencher sem culpa, a minha vida com coisas supérfluas e momentos extensos de ociosidade. Estou de férias e preferi não viajar, mesmo tendo destino, dinheiro e tempo, e olha, isso não foi uma escolha ruim.

     Eu ainda me acho velha aos meus 23 anos e ainda nutro um medo desesperado de morrer sem conhecer o mundo, sem falar naquela velha impressão de que o tempo está andando rápido demais e eu estou ficando pra trás, mas faltando menos de 3 meses pros 24, eu sei que os receios que eu tive no passado construíram essa personalidade resistente que eu tenho e que hoje ajuda a guiar meus passos.


     Com o tempo eu aprendi que medo mesmo é só na primeira vez, e que muitas vezes o receio é maior que o susto, aprendi que dor é mais psicológica do que física, que saudade é passageira e que pessoas vão e vêm, mas o que fica é a mente tranquila de que a sua parte foi feita. E acima de tudo, a não desistir quando se tem certeza de que valerá a pena, e nem sempre pela conquista, mas sim pelo aprendizado.

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domingo, 25 de outubro de 2015

Férias


      Finalmente minhas tão sonhadas férias chegaram. Estou tendo duas semanas (por escolha minha) pra aproveitar ao máximo cada segundo que terei. Não estou falando de viajar ou sair muito, nessas férias eu estou dando ao meu corpo e à minha cabeça, o descanso que eles tanto merecem.

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      Vou confessar que muitas vezes o que eu mais queria era dormir o dia todo, mas além desse calorão de Juazeiro não contribuir, eu tive receio de perder minhas férias sem aproveitar nada. 

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      Antes eu havia decidido viajar, mas desisti, do jeito que sou agitada, era provável eu voltar a trabalhar ainda mais cansada do que quando saí.


      Decidi pegar esse tempo e investir em sessões de autoconhecimento. Estou me dedicando muito a me conhecer e a investir nas coisas que eu gosto. É um longo percurso, mas estou cada dia mais perto do meu objetivo.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Saudades de quando eu era pequeneninha

        Já mencionei aqui sobre minha saudade de infância com a minha mãe. Eu costumava deitar no colo dela à noite enquanto ela cantava a musica da lua pra mim. Na época meus irmãos estudavam a  noite e meu pai trabalhava viajando. Na nossa casa não tinha luz então eu passava as noites com minha mãe olhando pro céu enquanto meu cachorro cuidava da gente.
O engraçado é que só vim descobrir quando decidi escrever esse post que a musica que ela cantava pra mim era de Raul Seixas. Tinha uma certa “adaptação” na letra, mas eu ainda lembro muito bem dela cantando pra mim.



Raul Seixas


Lua bonita,
Se tu não fosses casada
Eu preparava uma escada
Pra ir no céu te buscar
Se tu colasse teu frio com meu calor
Eu pedia ao nosso senhor
Pra contigo me casar
Lua bonita
Me faz aborrecimento
Ver São Jorge no jumento
Pisando no teu clarão
Pra que cassaste com um homem tão sisudo
Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração?


      Sinto saudades também de esperar meu pai chegar de viagem. Meu pai era caminhoneiro e toda a minha infância e a maior parte da minha adolescência eu tive um pai que passava boa parte do tempo fora de casa. Era quase um mês fora, viajando o país, ligando para gente só de semana em semana, ou quando dava. Quando ele ligava avisando que tava voltando, eu mudava completamente minha rotina atarefadíssima de criança e passava os dias em cima do pé de caju da minha casa para poder ver a avenida pela qual ele chegava. Quando ele estava há dois quarteirões de distância, dava para ouvir a aceleração do caminhão pra passar em um quebra molas e nessa hora eu sabia que era o meu pai que estava voltando pra casa. Eu corria pro pé de caju e esperava ele “apontar” na esquina. Quando eu via a frente daquele velho caminhão amarelo eu corria para abrir a “porteira” e esperar o meu pai no batente do nosso alpendre.

        Essa é a saudade que mais dói, porque no mesmo batente em que eu ficava, minha mãe esperava também pelo meu pai. Depois que ele me abraçava, ele segurava minha mãe pela cintura e dava um selinho nela. Curtinho, singelo, mas cheio de amor. Minha mãe passava a mão na cabeça dele e perguntava como tinha sido a viagem, se era boa, ele dizia, se era ruim ele dava um suspiro demorado e ela já entendia. Eu sabia que mais tarde eles conversariam, sempre distante de mim. Naquela época eles tinham uma preocupação sobre o que chegava aos meus ouvidos. Eu pequenininha olhava pra cima acompanhando aquela cena e pedindo a “papai do céu” para aquilo nunca acabar. Pena que ele não me ouviu.