Ontem eu tive uma conversa muito séria com um amigo feito em uma certa viagem acolá. Por diversas vezes eu me senti esbofeteada pelas palavras dele, quando a cada frase construída, eu percebia que me parecia menos com a pessoa que eu sempre quis me tornar. Eu tive mais um choque de realidade, quando percebi de novo, que não aproveitava tanto quanto deveria. Pouco antes de ir embora, essa frase ficou martelando na minha cabeça como se me mandasse um aviso me obrigando a fazer algo, naquela hora, naquele momento. Pena que o motivo do meu "algo", estava há quilômetros de distância.
Não, esse não é um textão de amor, na verdade, estou apenas me esbofeteando mais uma vez. Estou apenas deixando por escrito que eu deveria ter feito o que eu tinha vontade, e que eu deveria ter aproveitado. E se não desse certo? Eu me arrependeria e seguiria em frente, afinal, o que eu queria não machucaria ninguém. Era apenas um desejo, que reprimindo-o, eu apenas machuquei a mim mesmo.
Talvez eu deva mesmo agir como meu colega disse: fazer o que se tem vontade e aproveitar. E se não der certo? Seria só o arrependimento do dia.
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