quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Aprendi a criar meu plano B



Indiscutivelmente, 2017 trouxe o mais fundamental dos meus propósitos de vida, e eu só vim perceber isso agora. Buscar soluções pro estresse. Há algum tempo, mais precisamente desde que minha mãe faleceu, o estresse vem sendo algo muito mais impactante na minha vida, eu estava sempre preocupada com as coisas que eu precisava fazer, e isso ia desde acordar cedo até entregar algum treinamento no trabalho.

No começo de 2017 isso ficou tão intenso que começou a impactar minha saúde e a convivência com as pessoas, temi que isso interferisse no meu trabalho e decidi por um basta. Lentamente eu fui me desfazendo de tudo o que me causava estresse, desde pessoas tóxicas, compromissos estafantes, prazos absurdos que eu mesmo estipulava e passei a trabalhar severamente a questão do que realmente merecia impactar na minha vida. Passei a me perguntar por que eu me importava com o que fulano pensava e por que eu tinha que correr pra pagar uma conta sendo que ela se venceria daqui a dez dias e o dinheiro já estava guardado(eu era esse tipo de pessoa).

Amadureci essa ideia até quase o meio do ano e em maio fiz a viagem que achei que iria me relaxar a ponto de voltar ao trabalho 100%, mas foi justamente nela que percebi que nem um milhão de viagens me traria o sossego que e desejava. Quando retornei, conversei com um amigo sobre a possibilidade de ir embora, tracei metas durante minha pausa no trabalho que achei que nunca iria cumprir. Hoje me vejo morando em outra cidade, distante de tudo e de todos que já conheci na vida em busca de uma realidade que sempre me pareceu inalcançável. Como estou? Tranquila. Sinto a cada dia que estou tomando as decisões corretas, e apesar dos riscos, eu aprendi que na vida sempre temos o plano B, C e todas as demais letras do alfabeto.

O amigo? Continua lá,também satisfeito. E eu, continuo aqui, feliz e satisfeita também, por que não importa a decisão que a gente tome, o que importa é que ela nos faça bem.

domingo, 17 de dezembro de 2017

2017- O ano que eu fiz o que queria

Eu sei que o título do post tá parecendo mais anúncio de filme com roteiro clichê, mas ele resume bem como 2017 foi pra mim. 



Esse ano eu consegui agir de forma mais natural, tentando deixar de “sobreviver”, como foi em 2016, e tentando “viver mais. Em 2017 eu  viajei quando eu quis, eu gastei meu dinheiro quando eu quis, eu me afastei de pessoas que eu achava que estariam sempre lá por mim, eu beijei muito, eu saí mais ainda eu fortaleci grandes laços de amizade, eu aproveitei mais a família(Victor<3).

Eu disse mais sim e não, eu aprendi a dar minha opinião sem ser tão crítica, eu fiz as tatuagens que eu queria, eu tive coragem de colocar meu piercing, eu dei mais minha cara a tapa e apesar de ainda ser bem presa em muitos aspectos, eu aprendi a responder melhor às críticas ao meu corpo, internas, e principalmente externas.

Eu cheguei ao extremo da minha saúde comparado aos anos anteriores e tive coragem de dar um basta aos abusos profissionais, eu estabeleci metas grandes mas alcançáveis, e com um sorriso no rosto eu digo que alcancei todas elas. Eu vivi como nunca tinha vivido e tô planejando cada dia com uma certeza, nada é tão grande que a gente não possa suportar. Eu possa estar enganada, mas hoje acredito que já vivi as maiores dores da minha vida, então as incertezas do futuro já não me assustam mais. 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Deixe em 2017 o que não te contribui



Algumas vezes na vida a gente tem que parar um pouco e analisar o que realmente vale a pena a gente levar pra frente e o que merece ser deixado pra trás. Isso se chama destralhar, que é tirar da sua vida o que não faz sentido e deixar o que acrescenta. Não vou dizer que é uma tarefa fácil, pessoalmente eu venho trabalhando nisso há anos e só em 2017 é que conseguir efetivamente colocar em prática. A primeira consideração a ser feita no ato de destralhar é “O que me incomoda?”.

Identifique as coisas que poderiam ser realocadas ou retiradas de prioridade, isso vale tanto para pessoas, quanto para coisas. Imagine aquele embuste que sempre te dá um fora, mas que você sempre responde ele rapidamente quando ele te chama no watts, ou então aquele livro empoeirado na estante que você tá há meses prometendo ler.


Pense nas coisas que te causam preocupação, desconforto, te fazem perder tempo desnecessariamente ou estão quebradas, pense na sua saúde, nos falsos amigos, nos familiares que só estão lá pra te diminuir, nas tralhas dentro de casa, etc. Se você precisar parar pra pensar em que aquilo contribui positivamente na sua vida, é hora de se desfazer, por que coisa boa a gente não precisa ficar pensando não, é automático.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Menos é mais

Eu percebi que eu poderia viver com menos, bem menos, quando eu viajei por um mês deixando 90% das minhas coisas em casa e dos itens que eu levei pra viagem, não cheguei a usar 100% deles. Isso me fez perceber que além de eu ter coisas demais, eu tinha coisas guardadas sem nenhum apego. 

É comum sim guardarmos coisas que não usamos ou não gostamos tanto pelo simples fato do apego emocional, seja por ter sido um presente de alguém especial ou por lembrar algum momento, mas eu tinha muita coisa que além de eu não usar mais, não se encaixava em nenhuma dessas características. Isso me abriu muito os olhos sobre o que realmente era necessário pra eu viver.

Quando eu abri meu guarda roupa e comecei a analisar quais peças eu tinha usado nos últimos 3 meses, descobri que havia algumas que eu não havia mexido no último ano.

Diferente de grande parte das mulheres, eu detesto comprar roupa, artigos de decoração, maquiagens e bolsas, apego mesmo só a sapatos, e estipulo que só compro um, quando o semelhante antigo não servir mais. Essa técnica tem me ajudado bastante e de certa forma contribuiu para o pensamento que eu tenho hoje.

Depois de conhecer o minimalismo, analisar antecipadamente sobre as coisas que realmente preciso, me ajudou a fazer compras mais espertas, me poupando tempo, dinheiro e paciência(pois o estresse de ter que encaixar aquilo na minha vida não me pertence mais). 

Você tem alguma coisa na sua vida que você comprou por impulso ou por que achava que iria usar muito e acabou descobrindo que só ia ocupar espaço na sua casa? Já pensou em desapegar?


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sobre não aproveitar a vida

Achei esse texto hoje entre meus escritos, é de 2013.


Oi, eu sou a filha mais nova, sou as “sobras”, o “fim de rama”, sou aquela que demorou dez anos pra nascer e quando veio já não tinha mais graça.

Essa história do mais novo ser mais mimado é pura besteira quando você não é encostado nos seus irmãos, além de pais, você tem irmãos pra obedecer, você nunca tem opinião, pois “é muito novo pra saber de alguma coisa”, mas sempre terá que ser maduro, pra “seguir o exemplo de seus irmãos”.

Tenho 23 anos e alma de 33 como os meus irmãos. Fui criada pra saber tudo sozinha já que meus irmãos já sabiam das coisas, aprendi a me defender só, a me cuidar só, a arrumar a casa, a cozinhar, a lavar, passar, trocar botijão de gás, consertar uma torneira pingando, uma lâmpada queimada, aprendi a pagar minhas próprias contas e estudar sozinha pois “meus irmãos tem suas próprias coisas a fazer e meus pais não lembravam das coisas do ensino fundamental”. Aprendi a ir ao médico só e esconder meu problemas de saúde pra não preocupar a minha mãe, aprendi a não contar com a minha irmã ou meu irmão já que seus amigos serem foram mais importantes que eu. Mas não tiro o crédito, minha família sempre esteve muito presente na minha vida, as vezes me incentivavam, as vezes me cortavam as ideias, as vezes simplesmente me deixando quieta, que é como prefiro estar quando tenho problemas.

Aprendi assim a estudar sozinha, andar de moto sozinha, beber sozinha, conhecer pessoas sozinha... E não entendo o por que, mas nunca tive conversas com meus pais sobre sexo, bebidas ou drogas, na verdade lembro até da minha mãe um pouco envergonhada quando mencionei que havia menstruado pela primeira vez.

Aos 23 sou madura quase podre, acabei perdendo um pouco do brilho da juventude. Pode parecer besteira, mas não rio de coisas que garotas de 23 riem, não curto coisas que jovens curtem e muito menos estou saindo pra festas pra conhecer pessoas, beber e namorar desconhecidos. Estou vendo minha vida passar por mim e não tenho a mínima ideia de como posso acompanhá-la.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pãozinho low carb: O divisor de águas

Desde minha ultima viagem, eu me dediquei a me alimentar melhor. Eu nunca tive problemas pra comer frutas, verduras e legumes, mas isso nunca me impediu de comer massas e doces(fritura nunca me atraiu mesmo). Resolvi escrever esse post só quando isso estivesse implantado na prática e sinto que agora é a hora.




Entenda que esses alimentos são diferentes do que você é acostumado a comer, não é por que é um ‘pão’ low carb, que ele terá o mesmo sabor do pão tradicional. A ideia é ter um alimento semelhante que ajude a substituir os alimentos mais calóricos ou que não ofereçam os nutrientes necessários. Atenção se você for um fanático por comidas gordurosas, massas e doces, não espere gostar do sabor, ou pelo menos não na primeira vez que você comer. Eu tenho muita sorte de provar algo pela primeira vez e gostar, principalmente depois do meu interesse em me alimentar melhor, exemplos como guacamole, crepioca, o pão low carb, legumes como substitutos pra lanches e doces feitos de frutas são casos de amor à primeira mordida, mas em outras raras situações, eu precisei provar a comida mais de uma vez até me acostumar. 

Um ótimo exemplo é a cebola, eu fui uma criança que sempre comeu bem raramente dava trabalho pra comer alguma coisa, mas um item que demorou a entrar na minha alimentação foi a cebola, e quando eu falo ‘demorar’, eu me refiro à meados dos meus 13 anos, quando meu pai meu pai me apresentou a cebola em conserva. Adorei na primeira bolinha. Depois conheci a cebola assada e finalmente aprendi a gostar do sabor da cebola crua. Ainda tenho problemas quando ela é cozida em pedaços grande, mas é algo perfeitamente suportável. Hoje como praticamente tudo, até a odiosa cenoura cozida. Eu amo cenoura crua...seja em pedaços, ralada na comida, no sanduiche, mas cozinhe ela e tenha problemas comigo. A questão é que nenhum alimento é intragável, é apenas uma questão de adaptação. Agora é arranjar um substituto pro macarrão(ainda não testei o de cenoura nem o de abobrinha).