domingo, 25 de dezembro de 2016

Planejando a semana

O legal de um ano novo é que sempre criamos mil e umas promessas e resoluções para os próximos 365 dias. A ideia de um ano novo é renovar a esperança de melhorar as coisas, planejar melhor a vida a fim de atingir as metas. Mas já pensou que se todo ano nos programamos e acabamos mantendo uma mesma meta por anos a fio é por que nosso método atual não está funcionando muito bem? Já pensou que antes de planejar o ano, você pode simplesmente planejar sua semana?

Eu falo semana por que não é tão pequeno como planejar o dia (afinal nem todo dia temos 15 min pra planejar o que faremos) e nem tão grande quanto um mês que pode ter inúmeras interferências. Eu normalmente me planejo na sexta, já incluindo as atividades do fim de semana. 



Olha minhas dicas:

-Inclua na agenda todos os compromissos que tem hora marcada: consultas, reuniões, visitas, aniversários, etc...

-Organize as compras de reposição: frutas, legumes, verduras, etc...- Abra sua geladeira/despensa e veja o que precisa ou o que está perto de acabar. Procure comprar tudo de uma vez, quantidades maiores geram descontos e você não precisará ir ao supermercado mais de uma vez;

-Planeje um pequeno cardápio de sugestões: Demoro muito tempo na cozinha por que gosto de abrir minha geladeira e pensar sobre o que vou cozinhar. Se você não tem esse tempo todo, estabeleça os pratos que fará em cada dia e economize bons minutos. Outra dica é já deixar coisas prontas na geladeira no ponto de esquentar;

-Defina tempo e lugar para os estudos: Pra quem faz faculdade, cursinho ou estuda pra concurso o ideal é organizar o tempo de forma que você saiba exatamente quanto tempo tem e quando poderá estudar. Isso deixa a tarefa com ar de compromisso e sabendo disso, você se programará para ele;

-Programe as coisas essenciais: alimentação dos filhos/pets, horas de sono- Parece bobagem, mas já perdi muito tempo em tarefas simples por que estava cansada demais devido a uma noite de poucas horas de sono. Costumamos deixar essas coisas de lado, mas é justamente essas tarefas de rotina que nos tiram do ritmo quando não acontecem como planejado;

-Programe o lazer: livros a serem lidos, séries, filmes- Claro que é bom descobrir que se tem um tempo livre e gastar ele fazendo algo que gosta, mas é muito bom também saber que além de colocar tudo em ordem, ainda vai ficar tempo pra curtir um lazer sozinha ou com um amigo/namorado do lado;

-Programar tempo de deslocamento para lugares que você não conhece muito bem- Essa é batata. Aqui na minha cidade tem época que recebemos muito turistas, e a localização do meu trabalho não ajuda muito nesse quesito. Então pra não ser pega de surpresa, em dias que eu sei que terá muito movimento, já saio de casa mais cedo pra evitar atraso.
 

É mais ou menos isso, lembrando que não é uma fórmula pronta, e que o que funciona comigo pode não funcionar com você, mas a maior parte disso se aplica a quase todo mundo. Espero que vocês gostem, e se funcionar, me contem.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Ouça o universo, sempre

Algumas vezes, nos encontramos em situações em que tudo parece não fazer sentido enquanto não nos decidirmos entre algumas coisas. Como por exemplo tirar uma nota mais ou menos no ENEM e ter que escolher entre: uma faculdade que você não quer, mas que te deixará tranquilo financeiramente, ou uma faculdade que você ama, mas que tem histórico de não gerar lucro para os profissionais.

Nesses tempos, a gente fica triste, as coisas perdem um pouco da graça, os amigos parecem distantes e as metas inatingíveis, como se voltar ao fluxo normal da vida dependesse inteiramente dessa decisão que você simplesmente não consegue fazer.
Hoje eu passei muito tempo decidindo se seria uma loucura muito grande desistir de minha atual posição pra se arriscar em uma área muito diferente. Talvez eu estivesse fazendo isso por insatisfação pessoal ou algo mais profundo que eu não sei explicar, mas eu realmente pretendia mudar completamente meu status quo atual. Isso já faz algum tempo, aliás, meses, e eu fico empurrando com a barriga até o momento que acho que vai melhorar, só que esse momento não chega. E os dias normais começam a ficar insuportáveis.

Mas aí uma simples mensagem de alguém que você nunca viu parece simplesmente acender uma luz no seu dia, como se o universo estivesse te dando uma orientação.
Sinalizando que aquela coisinha simples que você ama fazer pode ser sua real paixão de vida.

Olha Universo, mensagem visualizada viu!. espero que eu tenha entendido a mensagem corretamente.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Meu melhor amigo: um bloco de anotações

Até 2016 eu costumava comprar uma agenda no inicio do ano e planejar cuidadosamente todas as minhas atividades. Isso durava uns 3 meses até eu começar a deixar a agenda em casa e a anotar tudo o que precisava em lugares soltos como papeis na mesa de estudo ou post its que carrego sempre na bolsa.

Há uns dois anos eu percebi que esse método de ter sempre uma ferramenta não tem funcionado muito comigo. Na verdade, nenhum método funciona por muito tempo, então decidi parar de quebrar a cabeça com esse tipo de coisa e simplesmente usar o que me satisfaz no momento. Pra começo de ano é muito viável a agenda, eu me empolgo muito com as metas de ano novo e me programo pra qualquer coisa. Com a correria e a rotina chegando eu começo a me desleixar e acabo sempre perdendo alguns prazos esquecendo de atividades que eu deveria fazer. Baixei alguns aplicativos pra celular que na verdade me prejudicaram mais do que ajudaram pelo simples fato de que não gosto muito de estipular prazos para atividades que não tem data.

Tentei inclusive implantar o To do ist mas é muito complexo pra uma vida muito simples. Eu apenas precisava de algo que me ajudasse a lembrar dos compromissos e não me fizesse esquecer de coisas como comprar corda pro arranhador dos gatos.


Depois de tentar inúmeros métodos, eu percebi que o que mais me ajudava era anotar todos os compromissos com data marcada como lembrete de celular e anotar todas as tarefas avulsas em um afolha e ir riscando à medida que eu for cumprindo. Isso me ajudou muito por que no dia do compromisso o celular me avisa a hora e o lugar que preciso ir, e todos os dias eu consulto a lista der avulsos e encaixo o que posso fazer no meu tempo livre.

Essa percepção durou mais tempo do que eu imaginava, mas hoje me faz ganhar horas que antes eu passava planejando. E aí? Já parou pra pensar qual método funciona com você?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Seja sua maior prioridade

Uma das coisas que 2016 me ensinou foi descobrir meus gostos reais. Por muito tempo eu vivi em função de outras pessoas, mudando minhas atitudes pra sanar necessidades que na verdade não eram minhas.

Isso me ajudou a nortear um pouco a minha vida, e se eu pudesse deixar algo bem claro sobre isso, é que minha vida nunca mudou tanto em tão pouco tempo. Hoje eu tenho muito mais autonomia pra decidir o que entra ou não e o que fica ou não na minha vida. Isso inclui pessoas, trabalhos e obrigações. Hoje eu posso me distanciar sem medo de parecer que é uma decisão sem fundamento, se uma pessoa realmente me faz bem e se vale a pena mantê-la no meu circulo de amizades. Assim como as pessoas, aceitar um trabalho que não se pode cumprir é uma forma de procurar justificativas para aquilo que na verdade não queríamos fazer. As obrigações são a melhor parte, hoje, após toda essa revolução, eu posso simplesmente dizer não para algo que ocupará mais tempo do que eu quero dedicar ou mais esforço do que exigiria se fosse feito por outra pessoa. 

Essa visão só foi possível a partir do momento que eu retirei certas coisas da minha lista de prioridade e coloquei o único item que deve verdadeiramente ocupar essa posição:Eu.


domingo, 18 de dezembro de 2016

Sua prioridade é você

Já parou pra pensar quantas vezes colocamos outras pessoas como prioridade? Avalie comigo: Quantas vezes você deixou de sair por que seu/sua Namorado(a) ou pais não queriam? Quantas vezes você deixou de comprar algo por uma opinião de amigo ou quantas vezes estabeleceu que uma opinião de terceiros era mais importante do que sua própria vontade?

É claro que quando falamos desse assunto precisamos tomar cuidado com o nível de egoísmo que colocamos nas nossas decisões, mas ao mesmo tempo, procure evitar que sua vida passe a ser um misto de decisões alheias que na verdade impedem você de escolher entre o que você quer e o que os outros querem.


sábado, 17 de dezembro de 2016

Se não serve, deixe pra trás

Ano passado eu vivi em busca do desapego pessoal. Tem um blog que gosto muito que fala bastante sobre isso e me vejo em muitos sentindos, querendo viver como a Thais propõe. em 2015 eu procurei estabelecer essas regrinhas diariamente a fim de viver uma vida mais leve. e apesar de todos os meus esforços, eu não fui muito bem sucedida.

Mas agora avaliando esse ano, acho que vivi em 2016, o que me propus em 2015. Alguém aí já se sentiu assim? Cumprindo uma meta ou um planejamento muito antigo?

Em 2016 eu destralhei metade das coisas que eu tinha, e o melhor de tudo é que eu não estou sentindo falta de nada. sério. Coisas que antes eu achava que não podia viver sem, hoje eu tenho raras lembranças que já possui. O quarto ficou mais leve e a casa mais organizada. Se eu puder dar uma dica pra 2017 é: Desapegue.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

3 coisas que não abro mão



Trabalho, estudo, casa, amigos, pets, filhos, lazer, cursos, viagens, etc. Temos tantos aspectos na nossa vida pra preencher que as vezes esquecemos de dedicar um tempo a coisas simples. Eu procuro nunca esquecer dessas coisas:

Sair esporadicamente: seja um cinema, um barzinho com os amigos, uma visita a um colega ou um almoço na casa do meu irmão. Sair de casa é quase uma regra de vida, mesmo pra mim que sou altamente caseira. Desde que estipular metas de socialização, percebi que muitas áreas da minha vida se tornaram mais fáceis. Hoje eu consigo pedir informação em qualquer lugar,

Dedicar um tempo diariamente pra mim: tudo bem que nem todo mundo tem tempo, mas deveria. se gabar de estar ocupado não é proveitoso e na verdade, temos uma qualidade de vida muito maior quando relaxamos um pouco entre atividades cansativas ou após um dia de trabalho. Não precisa ser muito tempo, 10 minutos de alongamento ou uma massagem no pé, um hidratante no corpo depois do banho são suficientes, mas se tiver mais tempo, dedique alguns minutos a uma leitura boa ou até a um episódio de uma séria que você gosta. Quer assistir um filme mas tá sem tempo? Fracione ele, 30 minutos por dia até acabar.

Navegar na net de bobeira: antigamente eu era viciada em computador, passava o dia nele no trabalho e a noite na faculdade, com o tempo, o computador passou a ser sinonimo de trabalho em que eu sempre estava olhando pra ele com receio de receber alguma demanda. Quando terminei a faculdade passei muito tempo longe de computadores e e-mails, até aprender a separar o que era vida pessoal e o que era trabalho. Antes da faculdade eu jogava, lia em pdf, assistia vídeos educativos e via entrevistas interessantes. Hoje em dia eu procuro deixar um tempinho do meu dia(na hora do almoço ou antes de dormir) pra olhar os snaps das pessoas que gosto, dar uma circulada pelo instagram e até atualizar minhas redes de acompanhamento(fillmow ou skoob). A finalidade é me manter por dentro do mundo mesmo com todas as atribuições do meu dia-a-dia.

E você? De que coisas não abre mão?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Como não odiar as segundas feiras

 Sou o tipo de pessoa odiada pelos colegas de trabalho e pelas pessoas que já moraram comigo em algum momento da minha vida. Isso tudo por um simples motivo: Eu acordo de bom humor todos os dias. Isso mesmo, eu acordo rindo, dando bom dia, super disposta e empolgada. Sou como um celular que se carrega durante a noite. Minha energia vai diminuindo ao longo do dia, o que me faz acordar a todo vapor. Mas Carla, até nas segundas-feiras? Principalmente nelas. Pra mim as segundas feiras são como os anos-novos, uma promessa de mudança, uma renovação da esperança. Pra mim a segunda feira é o primeiro dia da semana que vou poder organizar minhas coisas e recuperar o que deixei na semana seguinte. Mesmo que isso signifique que as coisas dessa semana serão adiadas, mas pelo menos nada fica parado por muito tempo.

 A segunda feira não me afeta por que eu simplesmente parei de achar que eu vou  urtar/enlouquecer/me estressar nela. Entendam que é natural não gostar das segundas. Pra quem tem trabalho em horário comercial, é normal passar o fim de semana em casa, ou seja, passamos quase dois dias inteiros sem a pressão que o trabalho nos proporciona, então é normal ter dificuldades de voltar à rotina na segunda feira.



 Pra evitar que isso aconteça, eu simplesmente me organizo de forma a me preparar pra essa mudança e agora vou compartilhar com vocês:

 Planejar as atividades da segunda ainda no domingo: Essa é batata. Colocando num papel tudo o que eu tenho que fazer, eu consigo organizar o meu tempo e não me perco caso aconteça algum imprevisto. Ah, e essa dica não vale só pra segunda. Dedicando 30 minutos numa sexta, sábado ou domingo, consigo colocar todos os compromissos já agendados no papel e me poupo muito tempo durante a semana seguinte.

 Organizar o que precisarei pra ir ao trabalho: Sempre demoro escolhendo a roupa, que é uma atividade que não me impacta muito nos outros dias da semana, mas na segunda, que costumo demorar a acordar, me poupa muito tempo eu já deixar a roupa, a bolsa e o almoço preparado.
 Dormir cedo no domingo: Simples, o corpo relaxado tente a querer continuar relaxado, é melhor dormir cedo e garantir acordar cedo na segunda do que dormir tarde e ser aquele sufoco pra levantar.
 Se possível, programe poucas coisas pra segunda pela manhã: Sempre teremos e-mails pra olhar, fornecedores pra negociar, clientes pra visitar, então se possível, agende ou prorrogue reuniões e coisas que podem ser evitadas a fim de ter mais tempo pra cuidar do que é mais urgente.

 Anote as coisas: Dia relaxado, saidinha com os amigos, longas horas de estudo, festas e compras são atividades comuns do fim de semana pra quem trabalha em horário comercial, então é normal ficar com o cérebro lento na segunda, e pra evitar esquecer alguma coisa a dica é anotar tudo.

 Essas dicas sempre me ajudam e espero que ajude a vocês também!


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O futuro é um presente



A maioria de nós passa horas do dia pensando no futuro, fantasiando inúmeras versões de momentos que não aconteceram como esperado, ou planejando o próximo passo para que cada coisa não saia do nosso controle. Como se imaginar, fosse de alguma forma, aliviar a dor ou amortecer o impacto do que acontece.

A ideia de poder saber quando adoeceremos, quando casaremos, quando teremos filhos, quando conseguiremos a tão sonhada promoção ou abriremos aquele negocio, permite criarmos inúmeras versões do futuro que nunca poderemos controlar. Por que o futuro está sempre mudando. O futuro é um presente que ganhamos todos os dias. É uma caixa fechada dada por uma pessoa que nos conhece muito bem, mas que não fazemos a mínima ideia de quem seja. O futuro sempre guardará os nossos medos mais profundos e os nossos desejos mais intensos. E jamais saberemos qual desses estará na caixa. Só nos resta aguardar pelo próximo embrulho.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Remova o que te faz mal antes que se espalhe



Quando eu tinha uns 19 anos, eu arranquei a cabeça do meu dedo em uma porta. Foi sem querer e  estava horrível. A porta decepou meu dedo e arrancou a unha por inteiro, o que fez a ferida parecer muito pior do que realmente era. Fui ao hospital sozinha, quando mostrei o dedo ao cara que me levou, ele tomou um susto e se apressou. O incrível é que não doía nada, e durante a sutura, eu filmei tudo.  Por mais horrível que parecesse, foi simples, o médico tirou um pedaço de outra parte e "remendou" a parte danificada.

Quando eu era criança, eu caí de cima de um caminhão de bois. Despenquei de quase dois metros em cima de uma pilha de brita e quebrei meu braço esquerdo em três lugares. Não foi tão ruim, pelo menos o caminhão estava parado, mas ainda assim o braço estava quebrado. Eu não sabia, quebrei o braço por volta das 08 da manhã e só fui descobrir no dia seguinte, doía, é claro, mas o medo da minha mãe brigar comigo era maior. No dia eu saí sem o consentimento dela pra brincar com pessoas que ela não gostava. É claro que eu passei muito tempo ouvindo o "eu avisei" e "é isso que acontece quando desobedece a sua mãe", mas naquele dia que descobri quanto eu era forte, quanto o meu corpo podia aguentar. Naquele dia eu acompanhei meu braço duplicar de tamanho e mudar de rosado-saudável pra um roxo-beringela assustador. À noite minha mãe pegou em mim e descobriu o machucado, acho que ela desconfiou que algo estava errado quando eu usei uma blusa mangas compridas nu calor de quase 40°. Isso sem falar que eu estava morrendo de dor. Passei o dia segurando o braço pra tentar diminuir a dor, mas não funcionou. No dia seguinte eu descobri 3 danos em um braço gordinho de uma criança de dez anos.

A questão é, nem todas as feridas são superficiais. A maioria delas corre mais profundamente do que a gente imagina. Às vezes não dá pra ver o machucado real e o máximo que conseguimos, é acompanhar uma mudança gradativa de algo comum para um completo desastre.
às vezes é preciso uma análise mais profunda pra identificar o que está acontecendo e como devemos tratar.

Assim com a vida, essas são as feridas que nos pegam de surpresa. Às vezes nos machucamos profundamente, um coração partido, uma problema financeiro, a perda de um ente. Quanto tiver uma 'queda', não esconda, não ignore. Cave até encontrar o mal e trate. Remova o que te faz mal antes que se espalhe.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

É mais fácil fingir que está tudo bem do que dar explicações

Hoje foi um dos piores dias da minha vida. Tentei trabalhar mas não consegui, tentei sair de casa mas não consegui, tentei ser produtiva mas também não consegui. Tudo por que hoje foi uma das piores crises de depressão que eu já tive. Sim, eu tenho depressão. Fui diagnosticada aos 13 anos. Apenas 2 pessoas sabiam disso até hoje. Sei que não vai mudar muito por que quase ninguém lê esse blog, mas eu queria contar. Eu queria colocar pra fora um pouco do que eu tô sentindo e quem sabe mostrar as pessoas como é ter depressão.

Primeiro, é uma doença, não é frescura, não é charme e não queremos chamar atenção. Só para terem uma idéia, eu tenho 24 anos, tenho depressão desde os 13 e poucas pessoas sabem. Quando eu era mais nova e tinha alguma crise, a primeira coisa que diziam era que eu queria chamar atenção. Quando tentei me envenenar tomando alguns produtos(que na época eu não sabia que não me matariam, apenas que me fariam ter enjôos e vômitos), algumas pessoas próximas diziam que era uma fase, que eu era rebelde, revoltada e que eu tinha 'tudo', e não tinha motivos pra fazer aquilo. Segundo, quando se tem depressão não precisa-se de motivos. É um estado que não se controla. Com os anos eu me aperfeiçoei, coma  ajuda de minha mãe, aprendi a maquiar minhas crises e transparecer normalidade mesmo quando minha maior vontade era pular na frente do primeiro carro e acabar com o sofrimento. Tomei remédio durante dois meses apenas, e os abandonei com a promessa de que conseguiria me 'curar' sozinha(sempre odiei remédios). Bom, 11 anos se passaram e ainda não estou curada, mas consigo agir normalmente na frente das pessoas e reprimir os ataques de pânico ou os acessos de choro.

Não vou dizer que isso é saudável, as crises diminuíram de frequência mas aumentaram consideravelmente a intensidade. É muito comum amigos realmente próximos ficarem sem sinal de mim durante 2 ou 3 dias. Nesses períodos é natural o isolamento, a reflexão e a pior parte: decidir entre viver ou morrer. Por favor, não quero diminuir a importância disso falando de forma tão banal sobre a morte, mas só um depressivo real me entenderia.

Há dias que respirar dói, em que o choro é inevitável e procuramos desesperadamente algo pra se agarrar e não sucumbir às dores, por que dói. Dói no corpo, no peito, dói no pulmão quando forçamos respirar enquanto choramos, dói na cabeça e principalmente dói na alma. Um depressivo nunca é apenas um depressivo, é alguém bipolar, é alguém com TDAH, é alguém com ansiedade, com síndrome do pânico, e eu não precisei pesquisar pra saber disso tudo, por que eu tenho isso tudo.

Um depressivo é acima de tudo alguém que tenta(ou não) viver normalmente, que tenta não ouvir quando o criticam, que tentam não absorver o que é ouvido. Por que uma palavra para um depressivo pode ter muito mais impacto do que para uma pessoa que não sofre do mesmo mal. Na maioria das vezes a depressão é silenciosa e quando menos se espera, ela já tem consumido todo o individuo.

Então, como hoje foi um dos piores dias da minha vida(e talvez eu explique depois no futuro), eu queria escrever para as poucas pessoas que me lêem ou que poderão a vir me ler um dia, que se em algum momento eu fui apática com você, ou não te dei atenção, ou me afastei subitamente e reapareci como se nada tivesse acontecido, me desculpe. Mas eu aprendi que se afastar as vezes é melhor. Evita críticas e me ajuda a pensar. Por que antes eu tinha minha mãe como remédio, que me curava e me ajudava a superar tudo. Hoje eu não a tenho mais, mas tenho uma grande herança composta por muitas patinhas em casa.

Eles que se ditam no chão comigo enquanto eu choro, eles que não me cobram atenção quando estou mal e eles que me animam quando estou sozinha. Uso eles como forma de sustentação, foi difícil, mas consegui, Não estou curada, não estou bem, mas vivo. Trabalho, estudo, saio... E se uma crise aparecer? Corro pro banheiro mais próximo, choro como se não houvesse amanhã, lembro que tem algumas vidinhas que dependem de mim e volto com um sorriso no rosto. Por que é mais fácil fingir que está tudo bem do que dar explicações a pessoas que não tem real interesse no meu problema. Se você não sabia como era um depressivo, muito prazer.

~~Desculpem pelo desabafo e se errei algo. Hoje realmente foi difícil e não tenho ninguém pra me dar um abraço... E a saudade da minha mãe tá me sufocando.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O amor é difícil, mas não impossível.

É muito improvável que o seu novo namorado seja daquele que vai te mimar, vai viver te abraçando pelas costas ou passar o dia deitado com você na cama assistindo a série preferida de vocês. Isso não é impossível, é claro, mas estou falando que um namoro não é como as fotos de casais do tumblr que estão sempre amando, felizes e compartilhando momentos fofos.

Eu também concordo que uma pessoa que alisa seu cabelo enquanto assistem o filminho no cinema, ou que te oferece uma massagem no fim do dia de um trabalho cansativo é a melhor coisa do mundo, mas caia na real. Esse amor é difícil pra caramba.

Encontrar alguém que te entenda nos momentos de alegria e tristeza, é esperar que no fim do arco iris realmente tenha um pote de ouro. Encontrar alguém que saiba a hora de se aproximar, mesmo quando você manda se afastar, é como encontrar o shampoo perfeito nas imensas prateleiras de uma grande loja de artigos pra cabelo. 


Ah, mas não desiste não. O amor sempre valerá a pena.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Produza mais, consuma menos...

Sou do tipo de pessoa que viaja muito... Dentro da minha cabeça. Consigo perfeitamente olhar a foto de uma pessoa apenas uma vez e criar voz, personalidade e trejeitos completos, como se aquela pessoa fosse meu amigo de infância. Também consigo ver um ator ou atriz e me imaginar como eu os conhecerei, como nos tornaremos amigos e os rumos que a vida nos levará, que pode ser desde a amizades profundas e até casamento, felizmente nas minhas histórias as pessoas nunca saem da vida umas das outras.

Agora imagine como é difícil pra mim manter o foco de qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo! Imagine como é difícil gostar de um livro e criar histórias paralelas para o casal principal ou fantasiar mil e um finais quando se ainda está na metade do livro. Imagine como é difícil pra mim ler uma opinião de alguém, nos famosos textões do facebook sem antes imaginar mil e um motivos pelo qual a pessoa fez aquilo. E aí? Se identificou?

Sou do tipo de pessoa que nos momentos mais silenciosos meu cérebro trabalha arduamente como uma locomotiva que transporta uma grande carga, agora imagine que esse tipo de pessoa é ainda viciada em internet? Aquele tipo de pessoa que consome conteúdo todos os dias de diversas fontes e tem um trabalho imenso pra filtrar tudo aquilo pra não perder a personalidade ou se influenciar por opiniões alheias.

Hoje eu decidi parar de consumir conteúdo pra começar a produzir conteúdo. Seja tentando aprender a tocar meu violão(que por sinal está parado há 2 anos), seja aprender inglês, seja finalizando os livros que comecei mas sempre invento uma desculpa pra não terminar...Seja fazendo qualquer coisa. Hoje eu decidi parar de ver o que os outros fazem e começar a mostrar o que eu faço. No meu insta vou tentar mostrar mais as coisas que sei fazer. Quer se juntar a mim?


Meus amigos tem 4 patas

Hoje eu li um texto bem curtinho de uma mulher que presenciou um morador de rua conversando com a cadelinha que ele cuidava. No frio, ele a vestia com uma blusa velha, mas que a protegeria. Enquanto a cadelinha rosnava por não querer usar a roupa, seu amigo explicava a importância de esta aquecida, quase uma conversa, era uma conversa.

Quantas vezes já não chorei na cama e fui acalentada pela minha cadelinha que em breve completará 13 anos? Quantas vezes não fui acordada com uma lambida áspera mas cheia de amor de qualquer um dos meus gatos? Quantas vezes descobri ter mais amigos de quatro patas do que os de duas pernas?



Dia 05 de Dezembro minha filha mais velha faz 13 anos. Já estou me organizando pra fazer a festa. Pequena e simples, mas do jeito que ela merece. Tenho meus gatos como convidados e os cachorros mais próximos da família. Me chame de louca, mas nunca diga que não sou uma boa mãe.





terça-feira, 15 de novembro de 2016

Hoje foi dia de agradecer

Hoje eu falei um pouquinho no meu instagram store. Nunca fiz isso, acho estranho 'falar com a câmera', mas eu realmente senti que precisava fazer isso. Senti que precisava exteriorizar tudo o que eu estava sentindo.

No começo desse ano eu perdi minha mãe e parecia que eu não ia aguentar, passei os primeiros meses tentando ser forte pros meus irmãos, não queria que eles me vissem chorar ou fraquejar. Com o tempo, percebi que tudo o que eu fazia era espelhado em algo que minha mãe me ensinou, óbvio que seria assim, mas estava tudo tão claro. As coisas que eu fazia, as metas que eu tinha, eu sou ela e hoje eu percebi isso nitidamente. 

10 meses depois e eu estou tentando realizar um dos nossos grandes sonhos, e está tudo caminhando tão certo que eu parei hoje olhando pra lua e perguntei aos céus se não era ela me iluminando lá de cima. Fazendo o que ela sempre fez de melhor: Cuidando de mim.

Hoje eu tô sentindo um misto de tristeza, felicidade e orgulho por tudo o que tem acontecido e pela forma como eu venho lidando com tudo. Em breve eu trarei novidades, em breve vai tudo mudar...de novo.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

Não preciso de alguém que me complete, eu quero alguém que me transborde

Na reunião de família perguntam sobre 'os namoradinhos'(e esse plural aí tia?), no encontro com os amigos, perguntam como vai o amor, no papo com as amigas, perguntam como vai os boys. Que história é essa de que eu preciso arranjar um namorado, noivar, casar, ter dois filhos, um cachorro e financiar uma casa em 25 anos pra ser feliz? Quando foi que eu assinei um contrato que dizia que eu tinha que viver procurando minha cara metade? Qual o método científico que prova a existência de amor verdadeiro?



Convivemos com essa mania absurda de viver procurando alguém pra nos completar. Isso quebra minha ideia de ser inteira antes de ter alguém, de conseguir me sentir feliz comigo mesma antes de dividir essa felicidade com alguém. Chega de querer alguém que me complete, inteira eu já sou, tenho minha casa, meu trabalho, tenho meus bichos e meu transporte, não preciso ser completada, eu quero ser transbordada.

Aprendi desde cedo...


Minha mãe me ensinou cedo a trabalhar, me ensinou a cuidar da casa me fazendo observar como ela fazia e brigava comigo quando eu fazia errado, a proposta era acertar de primeira. Fui aprendendo a fazer as coisas sozinha, a não precisar de homem e nem de mão de obra terceirizada.

Aprendi a cozinhar fazendo minha própria comida, aprendi a andar só por que eu não tinha sempre alguém comigo me ensinando o caminho certo. Me perdi algumas vezes, mas aprendi cedo que perguntar não faz vergonha e é melhor falar com um estranho uma vez e encontrar o caminho, do que encontrar mil estranhos por ter tomado o caminho errado.

Aprendi que se eu me perdesse, chorar não adiantaria, então eu tinha que encontrar meu caminho pra poder chorar em casa.

Aprendi muito cedo a fazer as coisas bem feitas, por que vocês sabem né? O preguiçoso trabalha por dois, e tempo é precioso demais pra ficar repetindo um trabalho que poderia ter sido finalizado na primeira vez.

Aprendi a procurar as coisas que mais me agradassem, e encontrar desculpas que podem nos salvar de grandes enrrascadas, mas também fui criada pela mulher mais braba e impaciente que já conheci, então adular e ser paciente não são virtudes minhas.

Aprendi a respeitar os mais velhos e saber conviver com os mais novos, por que a experiência é um dom para poucos mas a capacidade pde aprender a cada dia é dominado por um grupo ainda menor de pessoas.

Aprendi a gostar de um trabalho ruim por que é ele que me alimenta, mas aprendi a não me acomodar demais por que meu futuro é promissor, minha mãe sempre me disse isso.

Aprendi a levantar a cabeça na hora certa e nunca baixá-la totalmente.

O que eu nunca aprendi de verdade foi como um dia eu teria que reaprender tudo isso só que sozinha. Fui bem criada demais e estava acostumada a ter uma pessoa sempre do meu lado, e no dia que isso me foi tirado eu perdi o chão.

E mesmo depois de alguns meses eu aprendi que é possível ser feliz na dor, e é possível encontrar novos caminhos e que se o meu mundo cair, eu vou reconstruir ele por que eu fui bem criada.

Obrigada Mãe.

domingo, 30 de outubro de 2016

Uma conversa sobre religião e os deuses



Nunca quis falar desse assunto, a maioria das pessoas que conheço não respeitam a opinião dos outros, mesmo quando isso não impacta em nada a vida das outras pessoas. Mas resolvi vir dar minha opinião devido a inúmeros acontecimentos que acompanhei aqui na região onde moro.

Primeiro eu queria esclarecer que do mesmo jeito que certas pessoas falam que pessoas sem religião ou que não acreditam em deus não são pessoas boas, eu conheço inúmeras pessoas que são pessoas ruins criticas e egoístas e vivem arrotando o nome de deus por aí. Ficar falando o nome de deus a cada 5 minutos('deus me livre, deus me perdoe, vá com deus, deus me ajude, agradeço a deus...') não te torna uma pessoa melhor.

Acreditar em deus ou fazer parte de alguma igreja só te agrega uma caracterísitca. Ter um deus em que acreditar é uma forma de orientar as pessoas no caminho correto(ou deveria ser), mas não acreditar nele não te faz uma pessoa ruim, muitas pessoas legais inclusive, só percebera que não precisam justificar tudo o que acontece na sua vida como uma escolha de deus.

Fui criada em seio católico, frequentei terreiros de umbanda, visitei 6 igrejas diferentes, fiz retiro com espíritas, leitura de revistas evangélicas com amigos que queriam muito que eu fosse da igreja deles e me intitulei por muitos anos com uma pessoa ateia, quando percebi que meu status não era de uma pessoa que não acredita em deus, e sim que apenas não pode provar a existência ou não existência dele, visitei uma reunião de agnósticos. Quando não me encaixei, saí e resolvi parar de procurar na religião algo que eu mesma podia fazer: Acreditar em mim, não em um deus, não em uma doutrina, mas apenas no farto de que tudo que acontece é por minha causa, são minhas escolhas, e se um dia eu puder encontrar com algum deus, seja ele quem for, ele vai saber que fiz tudo com base na minha principal regra de vida: Se não atrapalha, machuca ou interfere na vida dos outros, eu não preciso me preocupar.

A questão é que sempre convivi muito bem com todas as pessoas, mas no momento em que falo que não acredito na bíblia, as pessoas me vêem como alguém ruim. E eu credito que não preciso de um livro pra me dizer o que fazer, a consciência humana é suficiente pra pesar quando fazemos algo errado.

É isso,o recado é simples, mas é sincero.

sábado, 15 de outubro de 2016

Inauguração da nova loja da Lolla Esmalteria e Makeup

Ontem(14/10) foi a inauguração de mais uma loja da Lolla Esmalteria e Makeup, só que dessa vez, é no Cariri Garden Shopping. 

Conheço a dona desde a época da faculdade e não podia deixar de ir. Admiro muito a Isabela por que acompanhei toda a trajetória dela e me deixa orgulhosa ver a evolução de uma pessoa como ela. 



Como sempre a loja está lindissima, com ótimos produtos e ótimos preços. Dei só uma passadinha pra ver os produtos de lá e comprar uma coisa que eu queria muito, mas que ainda não vou falar o que é por que vou fazer um post mais tarde sobre ele.






Além da loja ser linda, a Lolla tem uma variedade imensa de produtos de ótima qualidade. Viu como a loja estava cheia? 


Pra quem ainda não foi, recomendo fortemente. O atendimento da loja é no mesmo horário do shopping. 


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Se for esquecer, anote


No percurso pra casa, da janela do ônibus, olhou para o céu de um jeito que há muito tempo não olhava. Chorou baixinho sem saber por quê e pediu que lá existisse um serzinho mágico que cuidaria de tudo. Pediu que tivesse essa fé cega que muitas pessoas têm, mas que nunca conseguiu manter. 

Desviou o olhar pra uma criança que chorava e observou como somos inocentes em todas as fases da vida. Não apenas quando somos crianças, mas aquela inocência de sempre planejar o amanhã, mesmo sabendo das infinitas possibilidades que podem transformar o nosso dia.

Se encostou no vidro da janela e aumentou o volume da música que escutava, decidiu que era momento de refletir. Achou besteira refletir no ônibus, mas quem consegue definir a hora certa de conversar consigo mesmo?

Achou que era hora de olhar pra dentro e decidir seu futuro, não daqueles momentos que vê uma criança e pensa em ser mãe, ou que vê um garoto e se imagina casando com ele. Esse era daqueles momentos raros em que tudo que está guardado no peito transborda pelos olhos sem motivo aparente, lavando o cômodo e dando espaço pra mais móveis, digo, ideias. 

Pensou em como seria ir embora praquela cidadezinha que tanto ama, pensou em como seria montar aquela loja com coisas que tanto gosta, pensou em como seria voltar a estudar, tocar violão, casar(um dia beeem no futuro)...Pensou principalmente em como seria se parasse de ter medo e resolvesse fazer o que sempre quis: largar tudo e ir mochilar, ou pintar o cabelo de roxo, ou quem sabe até chamar aquele menino legal pra tomar um café. Quem sabe o que aconteceria se ela parasse de ter medo e parasse de adiar vontades a tanto tempo reprimidas?!

Se ajeitou na cadeira, enxugou as lágrimas e começou a escrever. Uma amiga que estava no mesmo ônibus a reconheceu, a cumprimentou e perguntou se ela estava escrevendo uma carta. Respondeu que sim, uma carta para si mesma. -E o conteúdo? Perguntou a amiga. -Uma lista de tarefas. Respondeu. Tarefas pra mudar meu mundo, completou em pensamento.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Saindo da zona de conforto: O dia em que fui a um desfile de moda

Essa semana que passou teve a 'Moda Garden', no Cariri Garden Shopping aqui de Juazeiro. E pela primeira vez na vida, eu tive vontade de ir a um desfile de moda. Achei que seria bom para o meu momento: 'ESTOU-TENTANDO-SER-MAIS-MENININHA.' 


Saí do trabalho direto pro shopping pra aproveitar ao máximo do evento e da companhia da amiga que resolveu me acompanhar nessa. Quem me conhece sabe muito bem que não gosto desse tipo de coisa e a maioria das amigas que tenho compartilham do mesmo pensamento. Sou do tipo de pessoa que só copra roupa quando é necessário.

Mas dessa vez resolvi acompanhar o desfile por inteiro e pegar algumas dicas, infelizmente-como sempre- não tinha nenhuma gordinha e a maioria das roupas não dariam certo no meu biotipo. 



Mas houve um momento que simplesmente adorei. No desfile teve participação de cabeleireiros mostrando seus cortes, tinturas e penteados e ainda teve uma transformação ao vivo com os profissionais do salão Belarus. Além de muito divertido, ainda ganhei um brinde(Que inclusive já testei e adorei).






  

O mais legal disso tudo, é ter feito algo que normalmente não gosto e ter me divertido tanto. Acho que a companhia ajuda né, mas de qualquer forma, sair da zona de conforto é uma ótima forma de conhecer novas atividades.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O que eu achei do filme 'O Lar das crianças Peculiares'

Essa semana estreou no cinema aqui da cidade, o filme: "O Lar das crianças Peculiares', adaptação do livro 'O Orfanato da Senhorita Peregrine para crianças Peculiares". Esse é um dos filmes que eu mais estava esperando. Não só pela obra ter sido bem criticada, e nem pela direção ser de Tim Burton, mas principalmente por que eu li o livro há pouco tempo e simplesmente amei a história.

Eu sei que as adaptações nunca são como o livro, e isso pra falar a verdade não me incomoda, eu acho que um filme é uma espécie de homenagem, que apesar de ser baseado em outra obra, sempre vem com ideias novas por parte dos diretores. E se tratando de Tim Burton, eu não esperava um filme ruim. A verdade é que o filme parece uma segunda história, com alguns pedaços alterados e um final completamente diferente.



Indico seriamente o filme, mas indico mais ainda o livro. Só não aconselho assistir, as pessoas que desejam que as adaptações sejam perfeitamente fiéis aos livros. O livro, para mim, é infinitamente melhor, afinal a história é mais adulta e deixa um ótimo gancho para os outros livros(uma série de três).


Lá no meu Instagram, eu sempre registro minhas leituras e comento brevemente os livros que acompanho. Criei inclusive uma meta para este ano que temo não conseguir atingir, mas sinceramente? Já estou muito feliz com o resultado alcançado. Se você ler, comenta aqui o que achou e a gente pode trocar uma ideia sobre leituras. 








Presente: Mais um livro pra coleção



Esse mês que passou foi super agitado, principalmente se tratando de trabalho, mas felizmente além de ter conseguido atingir minhas metas, ainda ganhei esse super presente.

Já tinha ouvido falar muito, mas nunca tinha lido nada do Jô Soares. Já entrou pra meta de leitura desse ano. <3




domingo, 2 de outubro de 2016

Era tudo o que ela queria, mas não eu, não por enquanto

O livro começou sem graça, pensei em desistir da leitura umas 3 vezes antes mesmo de chegar à quinta página. Mas como boa leitora, eu sei que às vezes, a paciência é o que torna histórias maravilhosas. A história desenrolou bem e no final do 2° capítulo, a autoria nos convida a mergulhar na mente da personagem principal, a Gabriela e descobrir o que ela queria.

Imagine que você estivesse lendo o mesmo livro que eu, e nesta parte descreve-se uma cena comum: no meio da praça de alimentação de um shopping havia pessoas comendo(óbvio), famílias inteiras aproveitando o domingo à tarde, pessoas fazendo compras, vendedores vendendo, nada demais, correto?

Agora se te perguntassem o que essa pessoa que via essa cena mais queria, você responderia o quê? 

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Antes de continuar a leitura, eu reli o parágrafo e memorizei cada detalhe...cada loja descrita, cada pessoa apresentada, cada emoçao.. Todas as situações foram expostas de forma a pensarmos realmente que a personagem estava indagando sobre sua vida e imaginando como seria estar na pele das outras pessoas. Até o momento que ela descobre o que realmente quer. 

Talvez eu não vá conseguir expressar bem a minha frustração ao perceber que a personagem até então sonhadora e determinada(quem nunca?), queria a coisa mais clichê dos livros que possuem mulheres como protagonistas: Um namorado.

Talvez um dia, no futuro, quando alguém chegar de jeito e querer ficar. Até lá, só gosto da Gabriela no livro mesmo.



sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Como anda suas leituras em 2016?


Sempre gostei de ler, sempre. O primeiro presente que pedi à minha mãe foi um livro, na época eu nem sabia ler, mas adorava olhar as figuras das revistas em quadrinhos, e achava que se eu não pudesse ver os personagens, os ambientes, eu poderia criar minha própria realidade. Felizmente eu estava certa e com o passar dos anos esse amor só aumentou.

Estabeleci uma meta de 50 livros a serem lidos esse ano. Confesso que tive medo de não conseguir, estava bem enferrujada. Mas agora, depois de 30 livros lidos, fico contente de ver o quanto consegui avançar. Mesmo que eu não consiga, estou orgulhosa, afinal, o máximo que já li em um ano foram 23 livros.

A estante abaixo é do Skoob, são os meus lidos e os em andamento(os dois primeiros) de 2016. Queria muito poder com mais amigos pra se juntarem à essas metas comigo. Mas ouvir comentários na rua, no trabalho, nas redes sociais já me alegra, quem sabe o meu comportamento não influencie outras pessoas?



Pelo meu Skoob, dá pra achar que já praticamente completei minha meta, mas lá eu só registro os livros que li e os que estou lendo. Não costumo programar nada por que muitas vezes me desestimulo se me sentir pressionada(risos). Gosto da liberdade de pegar o livro que estou com vontade de ler, e não o que eu prometi que leria(vide os inúmeros que ainda tenho na estante não lidos). 


Hoje eu estou lendo, amanhã outro, e na bolso sempre mais um por garantia. Já pensou poder estar em Nárnia enquanto espera o ônibus, ou aprende Magia na escola de bruxaria de Hogwarts enquanto espera dar a hora de ir trabalhar. Ou quem sabe viajar para a terra média enquanto almoça no refeitório da faculdade? Já pensou?