Uma das coisas que 2016 me ensinou foi descobrir meus gostos reais. Por muito tempo eu vivi em função de outras pessoas, mudando minhas atitudes pra sanar necessidades que na verdade não eram minhas.
Isso me ajudou a nortear um pouco a minha vida, e se eu pudesse deixar algo bem claro sobre isso, é que minha vida nunca mudou tanto em tão pouco tempo. Hoje eu tenho muito mais autonomia pra decidir o que entra ou não e o que fica ou não na minha vida. Isso inclui pessoas, trabalhos e obrigações. Hoje eu posso me distanciar sem medo de parecer que é uma decisão sem fundamento, se uma pessoa realmente me faz bem e se vale a pena mantê-la no meu circulo de amizades. Assim como as pessoas, aceitar um trabalho que não se pode cumprir é uma forma de procurar justificativas para aquilo que na verdade não queríamos fazer. As obrigações são a melhor parte, hoje, após toda essa revolução, eu posso simplesmente dizer não para algo que ocupará mais tempo do que eu quero dedicar ou mais esforço do que exigiria se fosse feito por outra pessoa.
Essa visão só foi possível a partir do momento que eu retirei certas coisas da minha lista de prioridade e coloquei o único item que deve verdadeiramente ocupar essa posição:Eu.
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