2017 ainda não está na metade, mas eu já mudei tanto que não reconheço mais aquela garota de janeiro que não sabia se queria comemorar o aniversário, ou se isso seria uma ofensa à lembrança da mãe. Hoje eu sei que independente da minha escolha, eu estando feliz, deixaria minha 'veinha' satisfeita.
O assunto aqui é o quanto a gente consegue se iludir com promessas pessoas e ainda mais o quanto conseguimos deixar de dar valor à elas quando mudamos um pouco. Posso usar como exemplo as minhas roupas, que refletem muito da minha personalidade. Se me arrumo bastante, sai de perto que estou poderosa, se me visto de forma colorida, tô tentando parecer diferente, se me visto largada, estou dando mais importância à quem eu sou do que quem eu pareço, mas ainda é me vestindo de preto que me sinto melhor, o mais incrível é que quando escolho um estilo, todos os outros ficam tão longes de parecer eu, que tenho vontade de tacar fogo em tudo.
Essas mudanças de aparência tendem a acompanhar as mudanças de personalidade, ou tentam, pra falar a verdade, afinal, é mais fácil você querer mudar a cor do cabelo do que realmente comprar a tinta e pintar. Mas Carla, aonde você quer chegar? Muito simples, pequeno gafanhoto, minha intenção é só dizer que quando eu sumir daqui, não é por que eu parei de gostar de escrever ou por que tô cansada E sim por que estou fazendo coisas mais urgentes, dando um tempo de mim ou tentando me conhecer melhor. Quem sabe até tendo uma das minhas 'pequenas crises', em que finalmente sei lidar melhor com elas.
Aos 25 eu sei menos o que quero, mas muito mais o que eu não quero, de verdade. E isso envolve me movimentar cada dia mais. E talvez nesses movimentos, eu esqueça um pouco que escrevo, que brinco de ser blogueira. Nessas horas no máximo me escondo em um instagram lotado de stories com música e gatos e um feed abandonado.
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