Não sei se já contei por aqui, mas eu e meu irmão
amamos arqueirismo. Nossa paixão é antiga, mas ficou mais forte desde que que ele
começou a fabricar arcos e acessórios para a prática do esporte em 2012.
Recentemente criamos um grupo no Facebook chamado GTAC- Grupo de tiro com arco do Cariri, que na verdade já existia entre nós, mas que nunca foi aberto a outras pessoas.
Desde então, muitos amigos e conhecidos se interessaram
pela prática e vivam pedindo mais informações sobre o trabalho do meu irmão e os
treinos que fazíamos. Foi aí que o ele teve a ideia de fazer um ensaio fotográfico e
difundir o esporte. A finalidade é mostrar um pouquinho do nosso
trabalho e convidar mais pessoas a se juntarem a nós.
No ensaio de hoje, usamos o espaço do Parque ecológico
das Timbaúbas aqui da cidade e a participação de diversos amigos.
As fotos oficiais foram feitas pelo Anderson Feliciano,
que fez um trabalho incrível!
E enquanto ele ia suando a camisa para registrar o
melhor desse esporte, eu registrava tudo por trás das câmeras pra mostrar pra vocês!
A Cris e a Dhyana eram as nossas modelos iniciais, mas aí o tempo foi passando e todo mundo se rendeu ao ensaio que mais parecia uma brincadeira entre amigos.
Aqui dá pra ver um pouco do que temos, camisa, aljava, canecas, flechas...
E o pobre do nosso alvo terminou assim.
Espero que tenham gostado e se forem aqui da região, entra em contato. O grupo ainda está em desenvolvimento, mas recebe de braços abertos qualquer interessado no esporte.
O post de hoje traz muitas fotos de momentos íntimos com uma pessoa muito querida, já falei dele aqui no blog e senti que precisava fazer isso de novo. Ph me proporcionou boa parte das melhores conversas que já tive, boas leituras, maravilhosas indicações de filmes e músicas e a maioria das minhas risadas nas madrugadas de 2014.
Philipe Thayslon, esse post é pra você! <3
Hoje passei quase duas horas relendo as conversas que tive contigo. Acompanhei o desenrolar nesses anos de amizade que foram desde o: “Boa tarde, por favor, qual o nome da coordenadora do teu curso?” que te dei em 28/05/2013 em uma tentativa frustrada de engatar um papo até 2015.
Mais tarde, na parte dois da saga:
Foi com esse “mas vou logo avisando, tô liso” que eu percebi que nós íamos nos dar muito bem!
É estranho sentir tanta falta de uma pessoa que eu nunca toquei, que nunca conversou pessoalmente comigo e que nunca dividimos uma cerveja em uma mesa do Bat Caverna(barzinho aqui da cidade) que você tanto gostava, mesmo quando estivemos lá tantas vezes em mesas separadas. Inclusive, a vontade de conhecê-lo só existiu por sua causa, apesar da definição estranha que você me proporcionou do lugar.
Acho que ninguém sabe que por noites e noites conversamos sobre os mais variados assuntos pelo facebook e que a cada conversa eu me apaixonava um pouquinho mais pela pessoa que você é.
Sempre me lembro de você como o menino que não tem medo de falar, o moço que adora me perturbar e o homem que eu sempre gostei de conversar.
Ainda solto um riso amarelo quando leio você dizendo sobre os administradores. Pra você, “eles não são interesseiros, eles vão se tornar”, ou “tu pretendes mesmo se tornar rica? aaaaaaaaah tu faz adm né? ¬¬ puuuuuuuuuuuuuuuuuf” ou até “tu tem cara de rica”.
A gente simplesmente se entendia.
Sinto falta de poder ficar tranquila na internet de madrugada por que a melhor companhia do mundo estava do outro lado do meu bate papo.
Gosto de lembrar de você me pedindo opinião sobre teus livros, tuas cronicas, tua arte. Ou até sobre como você se empolga quando fala sobre o futuro e sobre os escritores do passado. E ainda mais quando tu não me entendia...
Se eu pudesse te resumir meu amigo Philipe, eu diria que tu é o nanico mais foda que já conheci, e olha que nem falo palavrão.
Saudades de quando conversamos sobre livros, sobre ser escritor, sobre música, sobre sexo, sobre romance, sobre pessoas, sobre álcool, sobre amigos, sobre nós... Isso tudo dá uma saudade que fica difícil segurar.
Saudades de tu me dando cortada e eu tentando ser legal por que é de pessoas que conseguem me deixar sem resposta que eu gosto mais. Arrependimento por que não fui pro philipalooza por timidez e por ter perdido a oportunidade de me atracar no teu pescoço a noite toda!
Ah, obrigado por me fazer assistir "O Imaginário do Dr. Parnassus.", e conhecer sobre "On the road".
Obrigado ainda por ter me feito companhia por tanto tempo.
Eu me sentia mais inteligente conversando com você.
Ah universo, onde é que a gente rebobina a fita cassete da vida?
Só te digo uma coisa meu bem, fica bom logo, volta pra eu e todo mundo matar a saudade. E novamente, obrigado pela musica mais perfeita da vida! <3
Meu antigo quarto era simples, eu o dividia com a minha irmã e é graças a
isso que eu aprendi a compartilhar. O guarda roupa era “nosso”, a mesinha de
cabeceira era “nossa”, o espaço era “nosso”. Meu mesmo, do tipo só meu, apenas
a cama e um velho baú que eu entupia com lembranças bobas de momentos bons como
papéis de bala e revistas de Sandy e junior. Meu quarto antigo tinha algumas
coisas que eu muito valorizo em um quarto e que mais me fazem falta hoje em dia:
luz natural, espaço, ventilação e paz.
Meu novo quarto não tem nada disso, a luz é artificial e mesmo com uma
telha imensa transparente que mandei colocar no teto, ainda me sinto sufocada
com a luz que entra e que apenas deixa o ambiente mais desconfortável ainda.
Ventilação nem se fala, com essa moda de casa coladas umas nas outras
meu quarto pequeno mais parece uma prisão sufocante. E sobre ser pequeno, eu
menti, é minúsculo. Eu o resumiria como um pequeno quadrado amontoado de
coisas. Uma cama desconfortável, um ventilador barulhento, um guarda roupa sem
portas(por escolha minha é claro. Talvez uma necessidade de procurar nas roupas
expostas a pessoa que já fui).
Ainda uma mesa que comporta apertadamente os livros que ainda não li e
uma outra com a finalidade de aconchegar meu grande companheiro, o computador. Meu
antigo quarto tinha fotos espalhadas, bichos de pelúcia e a música que tocava
sempre era as minhas preferidas. Meu novo quarto está entupido de prateleiras
pra receber meus inúmeros enfeites que teimo em deixa-los expostos mesmo
sabendo que terei raiva por isso.
E a música? Essa não se vê há muito tempo, não há espaço pra dançar e não
poderia cantar sem ofender a meia dúzia de vizinhos que sabem de có quantas
respiradas dou por dia, sem falar que em nenhum momento eu consigo me imaginar
ganhando a guerra que seria pela direito de ouvir algo com uma igreja na rua de
baixo que perturba meus domingos com missas infinitas e gritos desnecessários.
Meu novo quarto só me forneceu algumas poucas boas lembranças, como
quando 5 pessoas conseguiram dormir ao mesmo tempo na minha cama após horas de
boas conversas. O momento foi quase como brincar de tétris na vida real. Ou
quando chamei duas amigas pra ver um filme e nos revezamos em dois colchões e
no fim dormi sozinha no chão por que as meninas estavam com medo da minha
cachorra. Ou ainda os inúmeros filmes que assisti com meus vizinhos, as
inúmeras conversas filosóficas que tive e outras coisinhas mais que ainda me
perturbam a memória.
Nada disso se compara as tardes de domingo em que eu sentava na janela
do meu antigo quarto e sentia o vento assanhar meus cabelos, enquanto ouvia Sandy
cantando no meu ouvido que “a história é sempre igual, as folhas caem no quintal,
só não cai o meu amor, pois não tem jeito, é imortal...”.