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terça-feira, 12 de julho de 2016
Nossa distância vai te dar saudades
Quando tocar aquela música, você vai lembrar de mim. Quando passar alguém com meu perfume, você vai lembrar de mim. Quando passear em frente a uma livraria, vai lembrar de mim. Nestes e em mais um milhão de momentos que eram inteiramente nossos.
Principalmente quando ver um bolinho confeitado, ou um vestidinho rodado, vai sentir saudades de mim. Quando alguém te fizer cafuné ou te perguntar com toda sinceridade do mundo se você está bem, é exatamente neste momento que você lembrará de mim. Lembrará de como apesar de grossa, eu sempre fui super carinhosa com você, vai lembrar que mesmo quando eu estava com raiva, eu te cuidava, eu te queria bem e eu me preocupava.
Vai se lembrar que foram os meus defeitos que nos separaram, mas é justamente deles que você sente mais falta, por que são eles que me constroem. Vai sentir falta das minhas birras, do meu jeito carrancudo, dos apelidos estranhos que eu teimava em te chamar, vai se lembrar de cada filme que assistimos juntos, das viagens que planejamos e dos carinhos que trocamos sem nunca termos segundas intenções. Por que simplesmente o que existia entre nós era puro e doce, e era infinito. Pelo menos até ontem, quando você ainda era o meu melhor amigo.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Tá na hora de voltar, Philipe Thayslon!
O post de hoje traz muitas fotos de momentos íntimos com uma pessoa muito querida, já falei dele aqui no blog e senti que precisava fazer isso de novo. Ph me proporcionou boa parte das melhores conversas que já tive, boas leituras, maravilhosas indicações de filmes e músicas e a maioria das minhas risadas nas madrugadas de 2014.
Philipe Thayslon, esse post é pra você! <3
Hoje passei quase duas horas relendo as conversas que tive contigo. Acompanhei o desenrolar nesses anos de amizade que foram desde o: “Boa tarde, por favor, qual o nome da coordenadora do teu curso?” que te dei em 28/05/2013 em uma tentativa frustrada de engatar um papo até 2015.
Mais tarde, na parte dois da saga:
Foi com esse “mas vou logo avisando, tô liso” que eu percebi que nós íamos nos dar muito bem!
É estranho sentir tanta falta de uma pessoa que eu nunca toquei, que nunca conversou pessoalmente comigo e que nunca dividimos uma cerveja em uma mesa do Bat Caverna(barzinho aqui da cidade) que você tanto gostava, mesmo quando estivemos lá tantas vezes em mesas separadas. Inclusive, a vontade de conhecê-lo só existiu por sua causa, apesar da definição estranha que você me proporcionou do lugar.
Acho que ninguém sabe que por noites e noites conversamos sobre os mais variados assuntos pelo facebook e que a cada conversa eu me apaixonava um pouquinho mais pela pessoa que você é.
Sempre me lembro de você como o menino que não tem medo de falar, o moço que adora me perturbar e o homem que eu sempre gostei de conversar.
Ainda solto um riso amarelo quando leio você dizendo sobre os administradores. Pra você, “eles não são interesseiros, eles vão se tornar”, ou “tu pretendes mesmo se tornar rica? aaaaaaaaah tu faz adm né? ¬¬ puuuuuuuuuuuuuuuuuf” ou até “tu tem cara de rica”.
A gente simplesmente se entendia.
Sinto falta de poder ficar tranquila na internet de madrugada por que a melhor companhia do mundo estava do outro lado do meu bate papo.
Gosto de lembrar de você me pedindo opinião sobre teus livros, tuas cronicas, tua arte. Ou até sobre como você se empolga quando fala sobre o futuro e sobre os escritores do passado. E ainda mais quando tu não me entendia...
Se eu pudesse te resumir meu amigo Philipe, eu diria que tu é o nanico mais foda que já conheci, e olha que nem falo palavrão.
Saudades de tu me dando cortada e eu tentando ser legal por que é de pessoas que conseguem me deixar sem resposta que eu gosto mais. Arrependimento por que não fui pro philipalooza por timidez e por ter perdido a oportunidade de me atracar no teu pescoço a noite toda!
Ah, obrigado por me fazer assistir "O Imaginário do Dr. Parnassus.", e conhecer sobre "On the road".
Obrigado ainda por ter me feito companhia por tanto tempo.
Eu me sentia mais inteligente conversando com você.
Ah universo, onde é que a gente rebobina a fita cassete da vida?
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Uma história
"Essa tristeza imensa no peito, que cresce a cada dia não é nada...nada complicado...é uma espécie de "estar"...um chamado estar solitário..."
Hoje eu lembrei de muita coisa do meu passado e vim contar uma historinha pra vocês. Quando a compartilhei alguns meses atrás em uma roda de amigos, boa parte deles se identificou com pelo menos um pedaço dessa história. Ela não é bonita, não começa com "Era uma vez..." e como ainda não terminou não se sabe se terá um final feliz. A respeito dessa história, o que me resta é esperar.
Em 2006 em uma sala do 1° ano de um colégio do interior, uma amizade se formava entre quatro garotas. Pra ficar bem claro: elas não iam e nem voltavam juntas da escola. Elas mal saíam juntas pra falar a verdade, praticamente se viam dentro dos muros dessa escola. Mas indiscutivelmente elas eram A-M-I-G-A-S. Daquelas de saber quando uma tá mal só de olhar??? Nos quatro anos de ensino médio muitas coisas aconteceram. Uma delas foi morar em Fortaleza, o que foi uma grande perda pro grupo. Depois disso uma delas se afastou um pouco, ainda mais triste...Ficaram apenas duas compartilhando intervalos de aula maravilhosos e todos os sonhos juvenis... Quando como uma surpresa, a amiga volta...é tudo lindo, renova-se a amizade e a batiza com uma lata de brigadeiro com amendoim devorado a 4 colheres...
Mas o destino é cruel e elas voltam a se separar. Uma reprova o 2° ano e a outra muda de sala depois da chegada de Fortaleza. Isso não importa, elas eram amigas e pronto. Nada podia mudar aquilo...exceto o tempo.
Com o fim do ensino médio(pelo menos pra três delas), as coisas começaram a mudar, duas entraram logo na Universidade, mas devido aos horários já que uma estudava pela manhã e a outra à noite elas mal se viam. Outra dava notícias, mas nunca aparecia e a última ainda mantinha-se no colégio, infelizmente, praticamente isolada do resto do grupo.
Mas como amigas não se separam, um encontro foi marcado, um dia, uma hora, um lugar...conversas, risadas, saudades e era tudo flores de novo... Mas desse encontro surgiu uma promessa: Levar uma das amigas à praia. Como esta nunca tinha pisado nas areias branquinhas da praia e nem entrado no mar, elas prometeram que quando isto acontecesse, elas estariam juntas.
Em 2013, depois de cinco anos, as que estavam na Universidade se formaram e a outra entrou pro Curso de Jornalismo na UFCA...merecido! O abandono de uma delas foi difícil...ir embora sem se despedir, partir pra tão longe sem nem sequer dizer Adeus?...
Também em 2013, aquela amiga foi à praia...mas sem as suas companheiras. O grupo se desfez, assim fácil, como se nunca tivesse existido...apesar da saudade e dos inúmeros "vamos marcar algo?", tudo continua na mesma. O tempo realmente é cruel, agora elas se dividem entre as obrigações da maturidade, trabalho, família... E pras amigas só o chat do facebook e as memórias que jamais irão sumir.
domingo, 10 de novembro de 2013
Só o que for real.
Só o que for real.
Tem dia que me sinto esmorecer, tem dias que eu nem sequer consigo falar ou escrever. Sinto algo dentro de mim que não consigo explicar, nem minha alma poética me faz transpirar.
Tal situação não sofre por amores perdidos nem muito menos por ganhos futuros. Não tenho o coração em pedaços ou a mente insana, sou apenas uma pessoa. Um ser com alma e pensamentos que gosta de filmes e leite gelado pela manha. Que ama, que chora e que sonha.
Minha situação é amena, nem tudo está ruim, mas nem tudo está bom, não posso reclamar.
Tenho o que é necessário e não quero realizar meus desejos, só quero isso: uma boa vida e quem sabe se tiver sorte, envelhecer e morrer como qual quer um.
Esse texto é de um grande amigo chamado Fernando Mesquita. Ele divide comigo o desejo de publicar livros e de sair dessa vidinha que nós temos. Eu simplesmente adoro ele e sou muito triste por que só vim realmente conhecer a pessoa maravilhosa que ele é depois que ele foi embora. Agora nós temos todos os quilômetros que separam Juazeiro de Fortaleza entre nós, mas graças à essa coisa maravilhosa chamada Internet eu falo com ele sempre.
É engraçado essas peças que a vida prega na gente né? Estudávamos em cursos diferentes mas na mesma instituição, por vezes o flagrei lendo nos bancos de madeira do Campus e por vezes ele passava enquanto eu fazia isso, mas nunca paramos pra nos conhecer. Hoje sabemos um pouco sobre cada um e nos importamos com o que sentimos, ele é um daqueles amigos que só faz bem sabe???
Alguém aí tem um amigo assim? Que mesmo longe é indispensável e insubstituível?
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