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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Tá na hora de voltar, Philipe Thayslon!

O post de hoje traz muitas fotos de momentos íntimos com uma pessoa muito querida, já falei dele aqui no blog e senti que precisava fazer isso de novo. Ph me proporcionou boa parte das melhores conversas que já tive, boas leituras, maravilhosas indicações de filmes e músicas e a maioria das minhas risadas nas madrugadas de 2014. 

Philipe Thayslon, esse post é pra você! <3 

Hoje passei quase duas horas relendo as conversas que tive contigo. Acompanhei o desenrolar nesses anos de amizade que foram desde o: “Boa tarde, por favor, qual o nome da coordenadora do teu curso? que te dei em 28/05/2013 em uma tentativa frustrada de engatar um papo até 2015.


Mais tarde, na parte dois da saga:


Foi com esse “mas vou logo avisando, tô liso” que eu percebi que nós íamos nos dar muito bem!




É estranho sentir tanta falta de uma pessoa que eu nunca toquei, que nunca conversou pessoalmente comigo e que nunca dividimos uma cerveja em uma mesa do Bat Caverna(barzinho aqui da cidade) que você tanto gostava, mesmo quando estivemos lá tantas vezes em mesas separadas. Inclusive, a vontade de conhecê-lo só existiu por sua causa, apesar da definição estranha que você me proporcionou do lugar. 
Acho que ninguém sabe que por noites e noites conversamos sobre os mais variados assuntos pelo facebook e que a cada conversa eu me apaixonava um pouquinho mais pela pessoa que você é.




Sempre me lembro de você como o menino que não tem medo de falar, o moço que adora me perturbar e o homem que eu sempre gostei de conversar. 


Ainda solto um riso amarelo quando leio você dizendo sobre os administradores. Pra você,  “eles não são interesseiros, eles vão se tornar”, ou “tu pretendes mesmo se tornar rica? aaaaaaaaah tu faz adm né? ¬¬ puuuuuuuuuuuuuuuuuf” ou até “tu tem cara de rica”. 

A gente simplesmente se entendia.


Sinto falta de poder ficar tranquila na internet de madrugada por que a melhor companhia do mundo estava do outro lado do meu bate papo.

Gosto de lembrar de você me pedindo opinião sobre teus livros, tuas cronicas, tua arte. Ou até sobre como você se empolga quando fala sobre o futuro e sobre os escritores do passado. E ainda mais quando tu não me entendia...


Se eu pudesse te resumir meu amigo Philipe, eu diria que tu é o nanico mais foda que já conheci, e olha que nem falo palavrão.


 Saudades de quando conversamos sobre livros, sobre ser escritor, sobre música, sobre sexo, sobre romance, sobre pessoas, sobre álcool, sobre amigos, sobre nós... Isso tudo dá uma saudade que fica difícil segurar.


Saudades de tu me dando cortada e eu tentando ser legal por que é de pessoas que conseguem me deixar sem resposta que eu gosto mais. Arrependimento por que não fui pro philipalooza por timidez e por ter perdido a oportunidade de me atracar no teu pescoço a noite toda!



Ah, obrigado por me fazer assistir "O Imaginário do Dr. Parnassus.", e conhecer sobre "On the road". 
Obrigado ainda por ter me feito companhia por tanto tempo. 


Eu me sentia mais inteligente conversando com você. 
Ah universo, onde é que a gente rebobina a fita cassete da vida?


Só te digo uma coisa meu bem, fica bom logo, volta pra eu e todo mundo matar a saudade.  E novamente, obrigado pela musica mais perfeita da vida! <3



quarta-feira, 4 de junho de 2014

Mamãe quero ser erscritora

Quando eu era criança e estava triste eu pegava meu caderninho e escrevia. Quando eu era adolescente eu pegava meu diário e escrevia. Quando eu cresci eu abdiquei do meu maior prazer, justificando a ausência dele pela falta de tempo que a faculdade me proporcionava.

As vezes eu penso que fiquei burra com o tempo.


Escrever sempre foi uma paixão. Sempre me imaginei como uma escritora famosa que vive do que eu acho mais importante: O dom de criar. Criar uma história é permitir que seu cérebro viaje pra qualquer lugar. É não se incomodar com o destino por que não existe passagem. Vivi uma curandeira, uma vidente, uma bruxa, uma deusa, vivi tantas mulheres importantes e simplesmente as abandonei. Hoje lembro pouco de cada uma delas e me arrependo profundamente de não ter guardado as histórias que tanto amei construir.

Hoje decidi voltar a escrever uma das histórias que ainda mantenho. É a que está mais adiantada, apesar de que ainda está longe de ficar pronta. De qualquer forma, para quem se interessar: o começo do meu primeiro livro.

A VIDENTE


Há dias Carolina não saia de casa, mal comia, mal dormia, passava seus dias olhando pela janela. A dor no seu peito por mais que o tempo passasse não diminuía. Já se passara dois meses e tudo ainda parecia estar desmoronando sobre sua cabeça, tantos planos feitos, tantas horas gastas imaginando sua nova vida e agora tudo parecia tão distante.

Tia Ângela tentava a todo custo animar Carolina, fazia seus quitutes preferidos, chamava-a para cozinhar na loja de doces que quando criança era seu lugar preferido. Mas agora nem isso a tirava ela do quarto. A visita dos seus amigos só piorava a situação. Ela os imaginava dançando em seu baile de casamento, todos felizes e bem vestidos, e agora, cada vez que os via, parecia que ela podia sentir em sua pele a comoção e a pena que eles sentiam.
Foram sete anos com a mesma pessoa, dividindo alegrias e tristezas. Compartilhando todo tipo de momento e emoção. Foram cinco anos de namoro, tudo estava indo perfeitamente bem, a tia aprovava o namoro, eles quase nunca brigavam e mantinham todo o carinho desde o começo, tudo estava tão bem que há dois anos ela e Mateus decidiram se casar. Resolveram fazer as coisas com calma, primeiro combinaram de comprar a casa e mobiliar pra depois investir no enxoval e só quando tudo estivesse pronto eles subiriam ao altar.

No primeiro ano Mateus comprou a casa, deu como entrada todo o dinheiro que tinha na poupança e o seu antigo carro, ficando apenas com a moto. Ele achava que a diminuição do conforto valeria a pena e só compraria um novo carro com a iminência do primeiro filho. Depois de um ano as parcelas ficaram mais suaves e ele precisava começar a reforma pra deixar a casa como sempre sonharam. Era a vez de Carolina começar a comprar os móveis, o quarto foi o primeiro, tudo como ela queria, Mateus gostava de agradá-la e deixava que ela tomasse as decisões. Logo depois veio a sala e a cozinha, o quarto do bebê só ficaria pronto quando reformassem a casa que foi projetada apenas com um quarto. O sonho do casamento estava cada vez mais perto.

Na véspera do aniversário de sete anos Carolina decidiu se consultar com um médico e identificar as possibilidades de engravidar e verificar se não seria preciso fazer tratamento, era a decisão mais sensata após 8 anos tomando anticoncepcional.

Mas a infelicidade resolveu vir perturbar o casal e para surpresa de Carolina uma doença por ela desconhecida dificultava a gravidez. O medico não deu muitas esperanças mas Carolina seguia ansiosa. Uma bateria de exames foi solicitada a fim de comprovar as suspeitas do médico, felizmente os resultados não sairiam até o aniversário de sete anos, Carolina tinha receio de que um resultado negativo estragasse a felicidade do casal. 

sábado, 2 de novembro de 2013

Um amor que nunca tive

Quando a gente se reencontrar eu vou pular em seus braços e dizer que te amo. Não esperarei nenhum segundo mais para isso por que o tempo que passei longe foi demais.

Sinto falta de cada pedaço teu, do teu cheiro nos lençóis, do teu cabelo desarrumado, das tuas manias com cores e do seu bla bla bla sobre filmes. Sinto falta de acordar a noite depois de um pesadelo e encontrar segurança em teus braços. Sinto falta de provar do teu café amargo feito no bule vermelho que decora nossa cozinha e de saber que as panquecas que me esperam são as melhores do mundo.

Procurei hoje tua camisa listrada no meu guarda roupa e encontrei aquele teu velho gorro de lã. Lembro-me que discutimos sobre a real necessidade de você comprar aquilo e hoje preferia que ao menos você tivesse levado. O fato de você te-lo deixado no apartamento só me prova mais uma vez que você não quer nada que o faça lembrar de mim.

Preciso te encontrar só mais uma vez pra que eu possa dizer a falta que você faz na minha vida e como tudo fica tão cinza quando você não está por perto. Queria te dizer que os meus amigos andam reclamando por que aquele meu riso de lado não aparece desde que você sumiu da minha vida. Queria te dizer que fui uma boba em não entender que suas manias só te deixam ainda mais perfeito... e principalmente que sinto falta de cada uma delas.

Queria eu poder viver isso tudo de novo, queria eu poder olhar de novo pra você enquanto dorme depois de um dia cansativo sabendo que na manhã seguinte você ainda estará lá. Queria eu não ter ido embora daquela forma...sem nem te dizer Adeus. Queria eu que o tempo voltasse!