domingo, 10 de novembro de 2013

Só o que for real.

Só o que for real.



Tem dia que me sinto esmorecer, tem dias que eu nem sequer consigo falar ou escrever. Sinto algo dentro de mim que não consigo explicar, nem minha alma poética me faz transpirar.
Tal situação não sofre por amores perdidos nem muito menos por ganhos futuros. Não tenho o coração em pedaços ou a mente insana, sou apenas uma pessoa. Um ser com alma e pensamentos que gosta de filmes e leite gelado pela manha. Que ama, que chora e que sonha.
Minha situação é amena, nem tudo está ruim, mas nem tudo está bom, não posso reclamar.
Tenho o que é necessário e não quero realizar meus desejos, só quero isso: uma boa vida e quem sabe se tiver sorte, envelhecer e morrer como qual quer um.



Esse texto é de um grande amigo chamado Fernando Mesquita. Ele divide comigo o desejo de publicar livros e de sair dessa vidinha que nós temos. Eu simplesmente adoro ele e sou muito triste por que só vim realmente conhecer a pessoa maravilhosa que ele é depois que ele foi embora. Agora nós temos todos os quilômetros que separam Juazeiro de Fortaleza entre nós, mas graças à essa coisa maravilhosa chamada Internet eu falo com ele sempre.

É engraçado essas peças que a vida prega na gente né? Estudávamos em cursos diferentes mas na mesma instituição, por vezes o flagrei lendo nos bancos de madeira do Campus e por vezes ele passava enquanto eu fazia isso, mas nunca paramos pra nos conhecer. Hoje sabemos um pouco sobre cada um e nos importamos com o que sentimos, ele é um daqueles amigos que só faz bem sabe???

Alguém aí tem um amigo assim? Que mesmo longe é indispensável e insubstituível?

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