Não faz nem um mês e eu já tô morrendo de saudade.
Não faz nem um mês e eu já quero voltar...assim como eu queria ficar no dia que parti.
Não faz nem um mês que quero agarrar no teu pescoço e não soltar nunca mais, nem um mês que quero olhar pra você e dizer que te adoro, dizer que tua ausência me maltrata e que nada importa mais do que estar com você.
Não faz nem um mês que comecei a morrer aos poucos, que parei de comer, de conhar,de sentir e até de respirar.
Não faz nem um mês que eu preciso te dizer tudo que ficou guardado junto com todo esse sentimento que agora transborda em lágrimas.
Visitei o céu contigo.
Agora já imaginou como seria visitar o céu e ter que voltar pra terra?
terça-feira, 29 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
Hoje é o nosso último dia.
Há alguns dias eu voltei de uma viagem à trabalho que fiz para João Pessoa. Foi o trabalho mais incrível que desenvolvi e posso dizer que me transformou. Em um dos momentos mais emocionantes, escrevi uma carta de despedida às minhas turmas, e agora resolvi compartilhar com vocês.
_____________________________________________________________________________________
Carta de despedida.
"Hoje é o nosso último dia."
Me doeu mais do que imaginei escrever essa frase e me dói ainda mais lembrar que a partir de agora tudo será "os nossos últimos". Hoje é o nosso ultimo dia de treinamento, segunda é nosso ultimo dia antes do trabalho, terça será nossa última terça e assim por diante.
Não vou dizer que consigo separar e dizer que essa é a melhor turma. Já disse uma vez em sala pra uma aluna agoniada e ciumenta que pedir a um instrutor pra escolher a melhor turma é como pedir a uma mãe para escolher o melhor filho, mas a turma 1182 e1189 me marcaram muito...Essas turmas me ensinaram tantas coisas que eu não teria como mensurar.
[...]
Quando eu soube que viria a João pessoa, eu fiquei com raiva, eu chorei, eu sofri e acima de tudo eu me desesperei, por que eu não tenho a fé que certas pessoas tem, eu não acredito que tem alguém lá em cima cuidando de mim, eu não rezo, não oro e não peço por proteção, mas nesse dia eu pedi que deus existisse e que cuidasse da minha mãe. Eu pedi que deus fosse realmente alguém tão bom quanto falam e desse a ela a vida eterna que ela acreditava. eu pedi acima de tudo, que desse força aos meus irmãos, por que apesar da dor, eu aguentaria, choraria, mas aguentaria, sofreria, mas aguentaria, mas ver alguém querido sofrendo novamente eu não conseguiria jamais.
Então eu pedi que quando eu chegasse a João Pessoa eu encontrasse pessoas legais, pra poder mostrar aos meus irmãos que eu estava bem e que eles não precisariam se preocupar. E foi aí que ganhei as melhores pessoas. Tudo isso me mostrou a maior lição da minha vida: “É possível ser feliz na dor”.
Aprendi nesses 30 dias que tudo na vida traz aprendizado e conheci os melhores Paraibanos de João Pessoa, as pessoas mais diferentes, mais carinhosas e mais simpáticas que a vida poderia me trazer.
E acima de tudo eu me conheci. Conheci mais uma vez a pessoa que eu sou, conheci mais uma vez minha força e tudo isso é graças a vocês.
Eu poderia dizer um milhão de coisas, passar um milhão de vídeos e um milhão de músicas, mas tudo se resume a um imenso obrigado.
Obrigado por mostrar que a vida ainda vale a pena e eu realmente, definitivamente e infinitamente sentirei saudades de todos esses meus meninos.
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Carta de despedida.
"Hoje é o nosso último dia."
Me doeu mais do que imaginei escrever essa frase e me dói ainda mais lembrar que a partir de agora tudo será "os nossos últimos". Hoje é o nosso ultimo dia de treinamento, segunda é nosso ultimo dia antes do trabalho, terça será nossa última terça e assim por diante.
Não vou dizer que consigo separar e dizer que essa é a melhor turma. Já disse uma vez em sala pra uma aluna agoniada e ciumenta que pedir a um instrutor pra escolher a melhor turma é como pedir a uma mãe para escolher o melhor filho, mas a turma 1182 e1189 me marcaram muito...Essas turmas me ensinaram tantas coisas que eu não teria como mensurar.
[...]
Quando eu soube que viria a João pessoa, eu fiquei com raiva, eu chorei, eu sofri e acima de tudo eu me desesperei, por que eu não tenho a fé que certas pessoas tem, eu não acredito que tem alguém lá em cima cuidando de mim, eu não rezo, não oro e não peço por proteção, mas nesse dia eu pedi que deus existisse e que cuidasse da minha mãe. Eu pedi que deus fosse realmente alguém tão bom quanto falam e desse a ela a vida eterna que ela acreditava. eu pedi acima de tudo, que desse força aos meus irmãos, por que apesar da dor, eu aguentaria, choraria, mas aguentaria, sofreria, mas aguentaria, mas ver alguém querido sofrendo novamente eu não conseguiria jamais.
Então eu pedi que quando eu chegasse a João Pessoa eu encontrasse pessoas legais, pra poder mostrar aos meus irmãos que eu estava bem e que eles não precisariam se preocupar. E foi aí que ganhei as melhores pessoas. Tudo isso me mostrou a maior lição da minha vida: “É possível ser feliz na dor”.
Aprendi nesses 30 dias que tudo na vida traz aprendizado e conheci os melhores Paraibanos de João Pessoa, as pessoas mais diferentes, mais carinhosas e mais simpáticas que a vida poderia me trazer.
E acima de tudo eu me conheci. Conheci mais uma vez a pessoa que eu sou, conheci mais uma vez minha força e tudo isso é graças a vocês.
Eu poderia dizer um milhão de coisas, passar um milhão de vídeos e um milhão de músicas, mas tudo se resume a um imenso obrigado.
Obrigado por mostrar que a vida ainda vale a pena e eu realmente, definitivamente e infinitamente sentirei saudades de todos esses meus meninos.
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segunda-feira, 21 de março de 2016
Perca o medo de dizer “tô com saudade”
Perca o medo de dizer que tá com saudade, que ficará triste se ela for, perca o medo de puxá-la pelo braço e dar aquele primeiro e último beijo que sempre quis. Perca o medo de segurar na mão dela em público e dar um beijo discreto no rosto, por que você sabe que esse gesto simples vai fazer ela te amar ainda mais. Perca o medo de dizer: “desce, eu tô aqui na porta” ou de dar um bombom quando passar por ela no corredor.
Perca o medo de chama-la pra ir ao cinema, ou jogar algo na sua casa, perca o medo de convidar ela pra comer macarrão, por que macarrão é a única coisa que você sabe fazer.
Perca o medo de deixar ela ficar a noite, por que você sabe que ela não vai ser aquela louca-grudenta-ciumenta que você sempre temeu. Que na verdade ela vai querer ficar a noite simplesmente pra estar perto de você, e comer o seu macarrão grudento por que pra ela é a melhor comida do mundo, e por que não importa se ela não trouxe roupa, já que sua blusa é o melhor pijama e por que ela sabe que você adora acordar sentindo o cheiro do cabelo dela, assim como ela adora te ver adormecer enquanto acaricia a sua barba.
Perca o medo de demonstrar carinho.
domingo, 20 de março de 2016
Resenha: A culpa é das estrelas, do John Green
Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 286
Consegui... nas americanas, fui comprar um presente pra um amigo e acabei
comprando pra mim.
Resumo: Hazel tem dezesseis anos e
sobrevive graças a uma droga em fase de teste. Ela tem câncer. A doença,
descoberta aos treze anos não a fez infeliz, mas a distanciou do mundo e a
aproximou dos livros. Ela passa os dias vendo tevê e lendo, inclusive o seu
livro preferido: Uma aflição imperial, que a deixa louca por não conseguir
responder as perguntas que o livro traz. Certo dia, enquanto frequentava o
grupo de apoio a crianças com câncer da comunidade religiosa local (não que ela
gostasse disso), ela conhece Augustus Waters. Não é influência pelo filme, ou
até é, não sei. Mas Augustus é o tipo pra casar, rsrs. Lindo, inteligente,
divertido. Gus tem dezessete anos, mas não tem uma perna, perdido devido a um osteosarcoma(tipo
de cancro que afeta os ossos). O relacionamento dos dois é acompanhado pela
resistência de Hazel, mas aos poucos, Augustus vai ganhando espaço na vida
dela. (Parei por aqui por que sim, não quero estragar tudo)
Minhas impressões: Sei que esse livro já deve ter sido resenhado um milhão de vezes, mas eu não resisti: subestimei John Green pela primeira e ultima vez.
Hazel e Augustus parece o tipo de casal adolescente perfeito pra mim, exceto é claro, pelo câncer. Ambos são inteligentes, divertidos e gostam de tornar irônico as coisas que os machuca. A leitura é simples, meio apelativa, confesso. Afinal dois lindos jovens com, câncer é meio triste não é? Mas a leitura é ótima, flui fácil e envolve momentos simples como jogar videogame com verdadeiros lapsos de realidade em que os personagem questionam a existência da vida.. e do câncer.
Talvez tenha sido pelo momento da vida em que li o livro, mas eu chorei pra caramba. Chorei como nunca tinha chorado com livro nenhum. O engraçado é que eu sabia do final, já tinha assistido o filme, mas não queria que ele acontecesse. Acho que todo mundo sabe o final do livro, mas não contarei aqui, não por ser um spoiler, mas eu faria você, caro leitor, sofrer por antecipação, e isso eu não quero.
Eu queria, a cada palavra lida, estar errada e não sofrer com tudo o que aconteceu, por isso desejo que se você ainda não leu, leia. Era como se eu sentisse a dor de ver alguém tão amado sendo levado aos poucos por uma doença terrível(espera, ah é, eu sei como é!). Eu queria a todo momento acreditar que tudo o que eu estava lendo era mentira e que no final ia ter uma reviravolta e eu ia odiar o livro por ser tão clichê e ter trazido algo tão “felizinho”. Mas isso não aconteceu... E eu fiquei deprimida pós livro.
Minhas impressões: Sei que esse livro já deve ter sido resenhado um milhão de vezes, mas eu não resisti: subestimei John Green pela primeira e ultima vez.
Hazel e Augustus parece o tipo de casal adolescente perfeito pra mim, exceto é claro, pelo câncer. Ambos são inteligentes, divertidos e gostam de tornar irônico as coisas que os machuca. A leitura é simples, meio apelativa, confesso. Afinal dois lindos jovens com, câncer é meio triste não é? Mas a leitura é ótima, flui fácil e envolve momentos simples como jogar videogame com verdadeiros lapsos de realidade em que os personagem questionam a existência da vida.. e do câncer.
Talvez tenha sido pelo momento da vida em que li o livro, mas eu chorei pra caramba. Chorei como nunca tinha chorado com livro nenhum. O engraçado é que eu sabia do final, já tinha assistido o filme, mas não queria que ele acontecesse. Acho que todo mundo sabe o final do livro, mas não contarei aqui, não por ser um spoiler, mas eu faria você, caro leitor, sofrer por antecipação, e isso eu não quero.
Eu queria, a cada palavra lida, estar errada e não sofrer com tudo o que aconteceu, por isso desejo que se você ainda não leu, leia. Era como se eu sentisse a dor de ver alguém tão amado sendo levado aos poucos por uma doença terrível(espera, ah é, eu sei como é!). Eu queria a todo momento acreditar que tudo o que eu estava lendo era mentira e que no final ia ter uma reviravolta e eu ia odiar o livro por ser tão clichê e ter trazido algo tão “felizinho”. Mas isso não aconteceu... E eu fiquei deprimida pós livro.
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