Esse mês promete ser bem agitado aqui na região. Os eventos que iniciam em Maio com o pau da Bandeira só vem diminuir no final do mês de Julho. E como é sempre bom saber o que acontece na cidade, resolvi trazer pra vocês duas programações incríveis!
O primeiro evento é o V Palco Sonoro da URCA. O evento ocorrerá dos dias 14 a 19 de Julho de 2014 durante a Expocrato. A divulgação dos artistas selecionados foi feita essa semana na página do facebook do PROEX/URCA. Confira a programação:
O segundo evento já é bem famoso aqui na região e tem como características trazer música de qualidade e de graça para o público. O Rock Cordel acontece dos dias 15 a 18 de Julho de 2014.
Ambos os eventos traz artistas locais e boa música. Tem como perder essa?
Há um tempo atrás, fiz um post desse aqui no blog falando do talentosíssimo Philipe Thayslon. Como eu vi que o pessoal gostou do estilo, resolvi fazer um novo post, mas agora pra falar de outra pessoa incrivelmente talentosa.
O convidado da vez do "Um Favo de Garota" é o meu amigo Israel de Oliveira.
Israel tem 25 anos, nasceu aqui em Juazeiro do Norte, mas morou boa parte da sua infância em Guarulhos- SP. Veio pra cá e diz que "Juazeiro mostrou-se um lugar muito mais acolhedor, além de melhor de se viver em muitos aspectos." Israel estuda Design de Produto na UFCA e gosta de organizar eventos de cultura pop na região. Papo com Israel: Por
que escolheu seu curso?
Design era algo legal pra mim. Não deixava de
ser arte e tem seu lado utilitário. Cheguei a tentar Letras. Também cursei
Artes Visuais na URCA por um bom tempo. Acabou que as Artes não foram bem
aquilo que eu procurava pra mim. Entrei lá querendo fazer quadrinhos e tinha
muitos amigos que tinham essa mesma vontade. Mas, com o passar do tempo, esse
pessoal foi se encontrando dentro do curso, enquanto eu preservei esse mesmo
sonho. Acabei desmotivando e arregando do curso. Meu negócio é só HQ, mesmo.
Mas Artes Visuais me foi muito útil, claro. Muitos conceitos que aprendi lá
dentro eu adoto até hoje. Caso não consiga mais seguir carreira nos quadrinhos
e na ilustração, será no design, mesmo!
De
onde surgiu a paixão por arte?
Eu era
uma criança da década de 1990 e, como muitos, fui criado na frente da TV e dos
vídeo games. Minha principal influência a iniciar nos desenhos foi Cavaleiros
do Zodíaco (que passava na finada Rede Manchete). A história é um pouco
curiosa, porque eu era um guri gordinho e os outros moleques não queriam
brincar comigo. Quando descobriram que eu desenhava (nessa época eu tinha uns 6
anos) mudaram o tratamento comigo da água pro vinho (risos).
Você
vive da sua arte?
Ainda não. Trabalho
com free lances na área de design e, quando aparece, faço algumas encomendas de
ilustração, mas nada grande, ainda. Atualmente tenho feito trabalhos mais
regulares com a Editora Jambô, onde ando ilustrando o cenário de RPG de Brigada
Ligeira Estelar, para 3D&T e estamos com muitas expectativas pra esse
projeto!
O
que acha que falta nos artistas locais?
Acredito
que muitas coisas. Dentre elas, falta os artistas se mostrarem mais, e não se
mostrarem somente aos amigos. A arte é composta por um tripé: Arte, artista e
público. Sem um desses, não existe arte. Um artista é uma pessoa pública e o
público DEVE conhecer o seu trabalho. Outro ponto é o incentivo a esses
artistas. E em todas as linguagens, desde as artes visuais, passando pelo
teatro, música, quadrinhos... O público deve conhecer, prestigiar e incentivar
o artista local!
Planos
pro futuro?
Muitos! Desde alguns
projetos que estão em andamento (mas que não posso falar agora), até alguns
mais audaciosos a longo prazo (risos). Posso dizer que planejo algo relevante
para o cenário e estou bem esperançoso com o que tenho aqui. E, claro, ainda
planejo ter uma obra minha adaptada em Hollywood, por que não (risos)?
O primeiro trabalho profissional do moço é "Laila", para a campanha "Sou Travesti, tenho direito de ser quem eu sou!", encomendado pela GALOSC(Grupo de Apoio à Livre Orientação Sexual do Cariri).
Jefferson Lima Pontes (arte final e desenhos); João Eudes Ribeiro Machado Filho (cenários); Tony Paixão (roteiro, cores e tratamento digital); Fábio Tavares (assistente), Anderson Cruz (assistente); Israel de Oliveira (desenhos, storyboard e tratamento digital) e Concepção de Fábio Rodrigues (professor e diretor do Centro de Artes da URCA -- Universidade Regional do Cariri).
Pra quem conhecer a história de Laila é só clicar aqui!
Ah, e com exclusividade eu trago pra vocês um trabalho incrivel feito pelo Israel que ficou no top 12 do Brazil Manga Awards.
"Nuvens de Verão", com roteiro de Charles Lindberg.
Outro trabalho incrível é esse retrato da Sedição de Juazeiro.
Nanquim e colorização digital
O trabalho do moço é feito todo em cima de quadrinhos. Mas quem tiver interesse pode encomendar as ilustrações incríveis que ele faz. A exemplo disso eu trago a arte que eu mais adoro. A moça do retrato é a Lyly Hélen que teve sua beleza eternizada nas mãos de Israel.
Incrível né?
Já essas duas, são fanarts feitos digitalmente no Manga Studio 5.
Antes de pensarem que eu fiquei boba apaixonada, essa é uma carta de 2010. Sim, escrita por mim. Eu sou melosa(às vezes). Me julguem!
Hojeeu tive um pesadelo terrível, acordei assustada com medo de
que tudo aquilo que eu acreditava viver não fosse verdade. No meu sonho você
não existia, você era apenas um sonho que nunca se realizava, apenas uma ilusão
da minha cabeça que teimava em me confundir e me fazer perseguir você em cada
esquina. No meu sonho eu vivia eternamente em busca de uma música que
representasse a nossa trilha sonora e por mais que tentasse, eu não a encontrava.
Eu busquei nas melodias o que não possuía em carne
e mesmo com tanto pra falar e dedilhar de você eu não te achava. Estava
começando a ficar louca imaginando que toda a verdade que eu buscara a minha
vida inteira realmente não existisse e quando finalmente eu já estava à beira
do suicídio eu acordei.
Abri meus olhos e percebi que o sol já estava alto
e que as nuvens haviam cessado, o medo sumira com as minhas dúvidas e um
sorriso brotou no meu rosto, lembrei de quando nos conhecemos, do que já
conversamos, dos carinhos e das farpas que já trocamos. Percebi que te conhecia
de verdade e que não precisava mais temer.
E agora, depois de te conhecer, não tenho mais
paciência para olhar para os rostos errados, nem para andar nas ruas em que
você nunca está, nem para me contentar com pensamentos incompletos e nem para
viver de historinhas insignificantes, não sei mais o que é ouvir palavras
incertas se sei que da sua boca é que sai o que quero ouvir.
Depois de te conhecer não me sinto sozinha e nem
desamparada, por que o mundo nunca pára de girar, mas quando ele diminui a
velocidade me deixando tonta, é você que me segura e não me deixa cair.
Agora que sei que você existe, não me falta mais
uma música especial para formar a nossa trilha sonora; e que a espera por você
antes tão dura e demorada acabou. Agora que sei que você existe, basta um
momento junto contigo para que a música se eternize e encha meu coração de
felicidade. E tudo brilha...
Ter te conhecido não foi só um presente, foi uma
cura de toda a escuridão em que eu me encontrava, ter te conhecido me abriu os
olhos e me fez feliz e hoje quando acordo eu percebo que gosto de você mais do
que eu deveria, mais do que eu poderia e mais do que gostaria de gostar, me sinto
mal quando você está mal e fico bem se você está bem.
Fiquei viciada em seu sorriso, ele é minha droga,
meu vício. E se pareço chata (e sei que sou) às vezes é porque não desejo nada
mais do que o seu bem, não desejo menos do que o seu sucesso e menos do que a
eterna felicidade, mas sou egoísta em dizer que preferia que isto fosse ao meu
lado pra que mais uma vez eu possa ficar feliz também.
Se me preocupo quando você pensa demais nas
possibilidades futuras é porque quero te alertar que a história está sendo
feita agora e o que vem amanhã só nos interessará amanhã e que às vezes fechar
os olhos e aproveitar o momento é tudo que precisamos, afinal, ter esperança
que amanhã será um bom dia é tudo o que nos resta.
P.s: Hoje eu sei que você fazia falta antes mesmo
de aparecer na minha vida, pois 'Você' é toda e qualquer pessoa, você é
exatamente “aquela” pessoa... E pra você eu trago estes versos...
Somente Você
(True
Colors-Cyndi Lauper)
Eu acredito nas suas
palavras e nos seus olhos
E quando você fala
de seus sonhos
Eu percebo que eu
invejarei qualquer um a quem você dá o seu coração
Quando eu era criança e estava triste eu pegava meu caderninho e escrevia. Quando eu era adolescente eu pegava meu diário e escrevia. Quando eu cresci eu abdiquei do meu maior prazer, justificando a ausência dele pela falta de tempo que a faculdade me proporcionava. As vezes eu penso que fiquei burra com o tempo.
Escrever sempre foi uma paixão. Sempre me imaginei como uma escritora famosa que vive do que eu acho mais importante: O dom de criar. Criar uma história é permitir que seu cérebro viaje pra qualquer lugar. É não se incomodar com o destino por que não existe passagem. Vivi uma curandeira, uma vidente, uma bruxa, uma deusa, vivi tantas mulheres importantes e simplesmente as abandonei. Hoje lembro pouco de cada uma delas e me arrependo profundamente de não ter guardado as histórias que tanto amei construir. Hoje decidi voltar a escrever uma das histórias que ainda mantenho. É a que está mais adiantada, apesar de que ainda está longe de ficar pronta. De qualquer forma, para quem se interessar: o começo do meu primeiro livro.
A VIDENTE
Há dias Carolina não saia de casa, mal comia, mal dormia,
passava seus dias olhando pela janela. A dor no seu peito por mais que o tempo
passasse não diminuía. Já se passara dois meses e tudo ainda parecia estar
desmoronando sobre sua cabeça, tantos planos feitos, tantas horas gastas
imaginando sua nova vida e agora tudo parecia tão distante.
Tia Ângela tentava a todo custo animar Carolina, fazia seus
quitutes preferidos, chamava-a para cozinhar na loja de doces que quando
criança era seu lugar preferido. Mas agora nem isso a tirava ela do quarto. A
visita dos seus amigos só piorava a situação. Ela os imaginava dançando em seu
baile de casamento, todos felizes e bem vestidos, e agora, cada vez que os via,
parecia que ela podia sentir em sua pele a comoção e a pena que eles sentiam.
Foram sete anos com a mesma pessoa, dividindo alegrias e
tristezas. Compartilhando todo tipo de momento e emoção. Foram cinco anos de
namoro, tudo estava indo perfeitamente bem, a tia aprovava o namoro, eles quase
nunca brigavam e mantinham todo o carinho desde o começo, tudo estava tão bem
que há dois anos ela e Mateus decidiram se casar. Resolveram fazer as coisas
com calma, primeiro combinaram de comprar a casa e mobiliar pra depois investir
no enxoval e só quando tudo estivesse pronto eles subiriam ao altar.
No primeiro ano Mateus comprou a casa, deu como entrada todo
o dinheiro que tinha na poupança e o seu antigo carro, ficando apenas com a
moto. Ele achava que a diminuição do conforto valeria a pena e só compraria um
novo carro com a iminência do primeiro filho. Depois de um ano as parcelas
ficaram mais suaves e ele precisava começar a reforma pra deixar a casa como
sempre sonharam. Era a vez de Carolina começar a comprar os móveis, o quarto
foi o primeiro, tudo como ela queria, Mateus gostava de agradá-la e deixava que
ela tomasse as decisões. Logo depois veio a sala e a cozinha, o quarto do bebê
só ficaria pronto quando reformassem a casa que foi projetada apenas com um
quarto. O sonho do casamento estava cada vez mais perto.
Na véspera do aniversário de sete anos Carolina decidiu se
consultar com um médico e identificar as possibilidades de engravidar e
verificar se não seria preciso fazer tratamento, era a decisão mais sensata
após 8 anos tomando anticoncepcional.
Mas a infelicidade resolveu vir perturbar o casal e para
surpresa de Carolina uma doença por ela desconhecida dificultava a gravidez. O
medico não deu muitas esperanças mas Carolina seguia ansiosa. Uma bateria de
exames foi solicitada a fim de comprovar as suspeitas do médico, felizmente os
resultados não sairiam até o aniversário de sete anos, Carolina tinha receio de
que um resultado negativo estragasse a felicidade do casal.
Passei um tempo ouvindo minha amiga relatar o quão conturbado tinha sido seu ultimo relacionamento. O quão doloroso é gostar de alguém e o quanto aquela dor pode ainda piorar quando resolvemos tirar determinada pessoa de nossas vidas.
Enquanto ouvia, sentia vontade de bater nela. Sentia vontade de agarrar em seus ombros e dizer que aquilo tudo era besteira e que ia passar, prometi até me intrometer na história. É simplesmente insuportável ver duas pessoas que se gostam tanto abdicando da felicidade por... na verdade, por nada. Até agora ainda não entendi o que aconteceu com as duas. Sei que estar de fora, é estar de olhos abertos e talvez por isso eu possa compreender o que se passa naquele meio. Mas quem está dentro, com o coração machucado, os olhos ardidos de chorar e um orgulho que pesa mais que a saudade talvez não compreenda que a dor de saudade corrói e machuca e muito mais.
Morar em uma cidade pequena dificulta muito quando tentamos esquecer alguém. Seja pelos amigos em comum, redes sociais, barzinhos, festas, até no caminho para a faculdade, enquanto esperamos o ônibus podemos ver aquela pessoa passando em um veículo com outro destino.
Hoje, minha miga sofre do medo do abandono, do medo de amar demais(mesmo já amando), o medo de viver a vida que ela quer ao lado de quem ela ama. Medo de não amar de novo, medo de dizer que sente saudades.
"Eu desisti Carla, não dá mais. Vou excluir ela do face."
Esse foi a ultima mensagem que minha amiga me enviou. Ela só esqueceu de analisar: Será que é realmente tão fácil tirar uma pessoa que tanto gostamos das nossas vidas? Excluir do face, deletar o numero de telefone, parar de andar nos mesmo lugares. Será mesmo que tudo isso funciona? E as lembranças, o sentimento? E tudo aquilo que habita no peito?
Nada mais justo que uma musiquinha "melosa" pra finalizar o post.
"Perdoa se estou te ligando, amor, nesse momento mas me fazia falta escutar de novo só por um instante sua respiração. Desculpa, sei que estou quebrando o nosso juramento, sei que existe outro em seu pensamento, mas meu coração pediu pra te dizer: Que estou morrendo, morrendo por dentro. E é tanta saudade morando em meu peito"
"O amor é uma praga, destrói as vidas, cega, emudece e adoece, mas também serve pra construir, descobrir novos sentidos, achar a cura pros males da solidão. Amar é repartir com o outro um sentimento em comum. É sofrer sim, mas também é perdoar. Amar é simplesmente perceber que algumas coisas só valem a pena quando é feita a dois."
Quando menciono que parei de beber com 16 anos as pessoas se surpreendem. Quem ouve acha que fui alcoólatra, me internei e me livrei do vício. A verdade é que aos 16 eu já tinha provado boa parte das bebidas que vendem em festas na minha cidade e simplesmente não gostei de nenhuma delas.
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Aos 13 anos eu decidi que escolheria as coisas que mais gostava e as manteria até que não gostasse mais, da mesma forma, eu me livraria de tudo que não me agradasse. Foi assim com a bebida, foi assim com o cigarro, foi assim com as festas e com a maioria das pessoas que eu chamava de "amigos". Aos 16 anos eu quase não saía de casa, passava meu tempo estudando pro vestibular ou lendo os livros que me davam prazer. Eu estava decidida a me formar antes dos 22 anos e ninguém conseguiu tirar essa ideia da minha cabeça. Nem mesmo eu. Nem mesmo eu, que já não gostava mais do meu curso, que não me sentia parte da minha sala de aula e que percebi que as pessoas as quais eu chamava de amigos eram de outros cursos. Passei quatro anos e meio vivendo algo que eu acreditava que era certo pra mim. Não em arrependo e nem mudaria meu passado, muito pelo contrario, foi exatamente por esta experiência que hoje vivo o maior dilema da minha vida. Aos 22 anos eu ainda não sei que quero, sei que sempre gira em torno de escrever e contar as pessoas o que credito que sejam indicações ou histórias interessantes, mas especificamente o que quero e principalmente como vou conseguir, ainda é uma surpresa pra mim. Gosto de desenho animado e não consigo assistir jornal, não sou religiosa e detesto conversar com pessoas que acham que um dia eu vou "me abrir pra minha espiritualidade". Prefiro sim, passar minhas tardes jogando "imagem e ação" com os amigos do que em uma mesa de bar conversando sobre outras pessoas. É difícil manter um estilo em que você simplesmente não se importa com o que os outros pensam sobre você ou suas ações, é difícil também manter as pessoas por perto quando não se sabe o que quer. Mas o lado bom disso tudo é especialmente ter a oportunidade de fazer tudo e não se importar se os outros acham que "aquilo não valeu a pena". Dedicar-se inteiramente a uma única coisa é abdicar da experiência de viver intensamente coisas novas. Não que eu saia muito, mas pelo menos posso dizer que a escolha de ficar em casa foi inteiramente minha.
Já faz um tempo que nós podemos, felizmente, desfrutar de música boa a preço justo aqui na região. O SESC e o CCBN na minha opinião sempre oferecem boas oportunidades de eventos de música, cinema e cultura bem diversificados. Além do Cine Café que acontece todos os sábados no Centro Cultural Banco do Nordeste, essa semana o SESC vem mostrar mais uma vez a Mostra de Bandas: Armazém do Som. Quem já foi elogia muito, não só pela qualidade da música mas pela organização do evento. Eu nem vou falar muito por que o cartaz é auto explicativo né? Mas além dos shows, tem três workshop's interessantíssimos. E aí, qual a dua desculpa pra não sair de casa?
Pra quem não sabe, Terreiro da Mestre Margarida fica logo na entrada do SESC aqui de Juazeiro!
Pare por um minuto pra pensar em todas as pessoas que passam pela sua vida.
Será que você ainda lembra dos seus amigos de infância, daqueles primos que não vê já muito tempo? Será que você se lembra do seu vizinho da casa anterior a essa? Mas acima de tudo, você conhece realmente estas pessoas? Todos os dias nós nos aproximamos e nos afastamos de pessoas que podem ter grande influência em nossas vidas. Muitas vezes nos perguntamos por que nossos amigos nos tratam tão diferentes do que gostaríamos e nos perguntamos por que aquele determinado grupo que vemos na escola, no trabalho ou em uma rede social parece absurdamente mais feliz do que você. Muitas vezes nós encontramos pessoas que se encaixariam perfeitamente em nossas vidas, mas a vergonha, a pressa, a ansiedade e até o medo nos impede de transformar aquele bom dia em uma conversa mais significativa. Imagine que por um dia você precisaria escolher pelo menos 10 pessoas pra conversar por pelo menos 10 minutos. Já imaginou tudo o que você poderia fazer? Discutir sobre gostos semelhantes ou divergentes, marcar um encontro ou uma saída casual com um novo grupo de amigos, trocar experiências, descobrir que aquela pessoa que passa por você todos os dias tem exatamente o livro que você quer ler, ou até quem sabe descobrir que a pessoa que você acabou de conhecer é na verdade um parente seu, estranho, mas aconteceu comigo. Experimentei essa semana não só adicionar, mas procurar contato com as pessoas que sempre acompanhei de alguma forma mas nunca tive coragem de falar pessoalmente. Em uma semana eu conheci 13 novas pessoas, conheci mesmo, conversei, saí e preciso confessar que a experiência é incrível. Pare um pouco e dedique um tempo a conhecer alguém que você gostaria de saber mais, perca o medo e não dê bom dia, dê um abraço e convide alguém prum café. O resultado pode ser melhor do que você espera.
"Quero deixar claro que este post retrata o MEU relato de um filme que EU adoro e que não tem a finalidade de trazer informações sobre o mesmo. O post tem spoiler sim, mas é só a partir de um determinado momento e eu aviso com antecedência, portanto pode ler sem medo."
Eu sou definitivamente a pessoa menos indicada a fazer um post como este nesse momento, porém a euforia de poder enfim dizer "satisfeita" em relação a um filme é mais forte.
Quando eu ainda era criança, eu assisti a um filme que me apresentou o melhor monstro que eu já vi. Alien, predador e qualquer outro tipo de aberração sempre ficou no chinelo quando eu comparava a Godzilla.
A remota possibilidade de surgir um monstro com proporções grandiosas sempre me fascinou(oi?). Assisti o último Godzilla muitos anos depois do seu lançamento e frustrei-me quando não vi continuação. Hoje a tarde eu tive acesso através do facebook de um colega que seria a estréia de Godzilla aqui na cidade(Muitíssimo obrigada Janio por isso ). Imediatamente comprei minha entrada pro filme na sessão da 19:20. Só uma palavra: perfeito. Confesso que o imaginava maior, mas mas isso é o de menos. Só pra vocês terem ideia do meu absurdo, o Godzilla apresentado nesse filme tem mais ou menos 150 metros de altura.
São 150 metros de amor gente! <3
Eu passei muito tempo apenas acompanhando as chamadas de notícias sobre o filme mas sem ler ou assistir nenhum dos trailers já feitos. Foi impossível não ver os cartazes, inclusive minha surpresa ao tamanho dele se deu por causa desse cartaz aí de cima, mas eu realmente queria assistir a filme sem nenhum conceito criado ou expectativa. Eu não conseguir conter minha histeria durante o filme, sendo demonstrado nitidamente nas vezes que gritei, aplaudi e literalmente vibrei(Não me arrependo de nada disso). Uma coisa que eu preciso dar ênfase é na qualidade dos efeitos especiais do filme. Infelizmente eu não assisti em 3D mas o nível de realidade tá incrivelmente alto e a sensação que temos é que um monstro gigantesco tá realmente emergindo e vindo pra cidade. Outro ponto que deu ainda mais magia ao filme é a sonoplastia. Gente, eu preciso dizer: Cada vez que o godzilla urrava, os pelinhos do meu braço se eriçavam e meus olhos enchiam d'água(nenhuma vergonha sobre isso). Pra quem não sabe o primeiro filme do godzilla é de 1954 e de lá pra cá o Japão já criou inúmeros filmes sobre o monstro. Há duas versões americanas que eu já assisti, uma de 1985 e outra de 1998 que muita gente considera o pior deles. Se quiser saber mais é só clicar que vai direcionar pro link do Filmow. Pronto, até aqui eu me contive e não contei nenhum spoiler. Se você não quer saber sobre o filme pode apenas curtir o blog e partir pra suas atividades, mas se você não resiste ou já assistiu ao filme, mantenha a leitura.
Uma coisa que achei legal é mostrar que o godzilla não é fruto de experimentos com armas nucleares ou algo do tipo, e sim, que ele na verdade é uma criatura de eras passadas que se manteve no subsolo da terra até hoje. Meu resumo: Cientistas descobrem esporos de dois MUTOS(massive unidentifield terrestrial organism). Que pra mim mais parece uma barata gigante.
Aparência de um MUTO.
O primeiro a aparecer é o macho que já não basta parecer com uma barata, ele voa. Quando ele acorda, a primeira coisa que ele faz é ir atrás da fêmea pra iniciarem a procriação e "embaratar" o mundo todo. Nessa hora é que o Godzilla acorda, por que ele é meio que um "equilibrador" natural. Ele surge pra acabar com essa praga que são os mutos. Quero dar ênfase aqui a fêmea que é imensa, quase tão grande quanto o Godzilla e consegue ser incrivelmente bruta quando é assunto é brigar com o grandão. Agora, uma coisa que foi uma surpresa pra mim, pois como eu disse eu não li nada sobre o filme, foi o poder do Godzilla. A luta entre os três no final do filme é simplesmente épica, cheio de efeitos especias e muita destruição pela cidade. Durante uma briga, a cauda do godzilla começa a acender e todo seu corpo vai ganhando uma luminescência em tom branco-zulado e eu não imaginei nem por um segundo que eles fossem trazer toda aquela ideia do "poder especial" do godzilla. Ele solta um rajada super poderosa pela boca ganhando de 10x0 daquela besteira de soltar fogo.
E o melhor de tudo(pra mim) é a invencibilidade do monstro. Godzilla briga com 2 mutos, sofre inúmeros ataques do exército, marinha, power rangers e jaspion, um prédio desaba na cabeça dele e ele simplesmente NÃO MORRE. No finalzinho do filme, eu imaginando que ele tinha ido desta pra melhor, a cidade toda felizona com a ida pro além do monstro e ele levanta e vai embora. Isso me deixou 300% mais feliz por que me dá esperanças de que este filme tenha uma continuação.
Um ponto interessante é que eles tiraram toda aquela melosidade de casalzinho e amor e blá bklá blá pra dar foco realmente ao que interessa, que é a ação, ou seja, toda a história da caça do Godzilla à sua presa do e toda a questão da sobrevivência da população.
Pra mim, o filme está perfeito e merece uma continuação à altura e uma dica que eu dou pra você que nunca assistiu, já assistiu e não gostou ou que simplesmente não tem interesse: ASSISTA!
Finalmente posso dizer após três longos anos de espera que FUI AO CINEMA DE JUAZEIRO! Para os que não são daqui ou não conhecem a #saga da população com o Cinema, deixe-me explicar. Aqui na região só tínhamos um cinema que ficava no Shopping de Juazeiro. Um dia esse cinema fechou para uma reforma, que durou míseros TRÊS ANOS. Depois de uma loga espera, dias e mais dias com promessas de abertura e atrasos na estréia, finalmente temos o nosso cinema de volta. Depois da minha traumática experiência em assistir no primeiro dia de exibição aqui em Juazeiro o Filme "As relíquias da Morte- Parte I"(obrigada Jayana por isso ¬¬')(aliás, último filme que assisti no cinema, pra vocês verem como faz tempo) é quase impossível que eu compareça a qualquer primeira exibição de qualquer filme nos cinemas. Agora imagine fazer isso depois de 3 anos de cinema fechado? Eu esperei pacientemente até abrirem as outras salas, já que a inauguração se deu com apenas 2 das 6 salas construídas. Não vou dizer que a espera valeu a pena, porque afinal foram três anos, mas estou satisfeita. As salas são bem climatizadas, possuem boa sinalização, facilitando a localização dos assentos. A qualidade de imagem e áudio do filme também estava muito bom.Quero agradecer imensamente a quem posicionou as cadeiras de forma a permitir que pessoas baixinhas como eu não sofram com as girafas de plantão. \õ/
Só pra constar: eu fui assistir "O "espetacular Homem Aranha 2- A Ameaça de Electro" e prefiro não comentar sobre o filme(pelo menos por enquanto). Quando eu pesei na balança, eu vi que até o presente momento eu estou em equilíbrio perfeito entre "amei" e "odiei" o filme. Até eu descobrir qual sentimento se encaixa melhor eu permanecerei calada sobre ele.
Mas voltando ao cinema:Ponto para a quantidade de bilheterias, atendimento e o espaço destinado à entrada(exceto que não vi como será a locomoção dos cadeirantes). Uma coisa que eu queria ressaltar é que os preços particularmente me encantaram. Ano passado eu fui ao cinema do Iguatemi em Fortaleza e paguei quase o dobro do que eu paguei aqui e a qualidade do 3D está muito superior ao que assisti lá. Pode ter sido apenas a sala que fui, ou o filme, ou o óculos, mas independente disso a impressão que fiquei foi péssima.
Agora posso enfim ficar pobre novamente indo ao cinema inúmeras vezes, já que o único lugar que gosto realmente de ir. Ah, e só uma dica básica: Corre enquanto o cinema tá cobrando meia entrada de todo mundo. \õ/ \õ/ \õ/ \õ/ Se você gostar tanto de filmes quanto eu, dá uma passadinha no meu filmow pra trocar umas ideias comigo.
(Fotos retiradas do facebook do Cariri Garden Shopping)
O post de hoje é claro, veio destinado à todas as mamães, e em especial à minha. D. Lúcia me teve mais tarde do que esperava e nunca desistiu de mim mesmo depois de 3 abortos e muitas complicações no meu parto e no pós operatório. A questão é que mesmo com tantas dificuldades, estou eu com 22 anos, formada e saudável. Mamãe fez um bom trabalho, modéstia à parte. Em homenagem a ela e a todas as outras mamães que existem eu resolvi mostrar algumas mamães famosas do cinema que retratam o oposto do que muita gente pensa.
"Mãe é tudo igual, só muda de endereço"
Começando o post com uma mamãe famosíssima. Juno engravidou aos 16 anos e resolve no lugar do aborto, buscar uma família para o seu bebê.
Quem não conhece a Rochellle? A mãe do Chris que possui um temperamento forte pra criar os filhos e ao mesmo tempo pra defender de quem ousar ameaçá-los.
Sandra Bullock conseguiu me emocionar nesse filme por amar de forma tão verdadeira um garoto encontrado na rua por ela. Ela mostrou que pra ser filho, não precisa ser de sangue.
Sou Potterhead então não poderia deixar de falar de uma mãe que amou o filho que deu sua vida por ele e mesmo depois de morta, jamais o abandonou. Ela mostrou que amor de mãe é eterno.
Pra mim essa é especial por que mostra aquela mãe que também erra e que muitas vezes demora pra perceber o que faz. Por que apesar das mães só querem o bem, as veze o bem pra elas não é o mesmo pra nós.
Aqui uma menção honrosa pra minha mãe que tem um pouquinho de cada uma dessas e uma peculiaridade. Ela é minha...
Mas o post não acabou. Uma coisa que eu preciso confessar é que toda mãe usa aquelas frases feitas que sinceramente eu acho que é uma característica pré definida, como se elas já viessem programadas pra dizer aquilo. Um ilustrador chamado Lucas Pamplona criou cartazes com essas frases famosas e eu selecionei as que mais ouvi na minha infância e escuto até hoje. Se quiser conhecer mais é só clicar aqui.
Clássicas...
Espero que tenham gostado e quem não conhece, o blog tem uma page que está sempre sendo atualizada com música, vídeos e links interessantes. Corre lá!