Título: Extraordinário
Autor: R.J. Palácio
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Consegui... Comprei em um sebo em JP <3
Resumo: Extraordinário conta a história de August Pullman. Um garoto de 10 anos muito especial para sua irmã e seus pais. Auggie nasceu com uma síndrome genética que deixou seu rosto deformado.Apesar da pouca idade, ele já passou por 27 cirurgias, o que o impediu de frequentar a escola tradicional, sendo educado pela mãe em casa, até agora.
Certo dia, os pais de Auggie decidem que está na hora de ele ir pra escola de verdade, para aprender a lidar com as pessoas fora de seu bairro e fazer amigos.
A tarefa de Auggie se torna um pouco difícil quando ele precisa mostrar aos novos colegas de escola que apesar da aparência incomum, ele é igual a todos os outros meninos. Tudo isso por que desde que visitou a escola pela primeira vez, Auggie percebeu que seria uma tarefa difícil convencer as pessoas de que por trás do rosto diferente, existe um menino inteligente e divertido, e que como qualquer outra criança, quer se divertir e aproveitar a vida, mas para ele, apesar de não ser algo raro, é difícil conviver com demonstrações de desprezo por parte de alguns colegas. No livro, somos apresentados à vida de Auggie e ao bullyng que ele sofre, podemos sentir 'na pele' o preconceito das pessoas e como elas podem ser cruéis.
Minhas impressões: Não tem como um livro que cita Star Wars, o Hobbit, Diário de um banana e As crônicas de Nárnia desapontar né? Se eu pudesse resumir? Extraordinário! Parece clichê, mas é verdade, a primeira vez que peguei nesse livro não me interessei, mas fiz uma promessa pessoal de um dia terminar, e assim foi. Não me arrependi nenhum pouco. A delicadeza como os temas são abordados, a maldade das crianças, a dor de um menino, as dificuldades da família em conviver com alguém tão especial são narradas de forma a nos sentir ao lado de Auggie. O que me chamou atenção e me fez gostar ainda mais do livro é a divisão dele, cada parte da história é apresentada conforme a visão de cada personagem. Seja o Auggie, seja o amigo dele, seja a irmã ou até o namorado da irmã.
Mas o livro não cativa apenas pelo menino, a história mostra pedaços da vida das pessoas em volta dele e em como eles também sofre devido toda a 'situação', a irmã dele por exemplo, precisou conviver, desde que ele nasceu, com a certeza de que outra pessoa dentro de casa sempre receberá mais atenção do que ela. Outro 'coadjuvante' que me chamou atenção, é o professor de Auggie, que apresenta aos alunos, em cada aula, um preceito, e pede que eles criarem seus preceitos para seguirem durante o mês.
Não tem como não se apaixonar por August, e o final é tão, tão, tão fofo. Devo ter amadurecido uns 3 anos após ler o livro.
"Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão. Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção."
Ah Auggie, como não amar?
Recomendaria o livro um milhão de vezes se pudesse.
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