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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Pare de pensar no que os outros vão pensar de você


Aí vai o meu relato: dos 11 aos 23 anos minha vida é um vácuo. Se você me perguntasse por exemplo o que eu fiz, eu diria que eu me formei. E antes disso? Eu estudei para entrar na faculdade. Eu não saía, não namorava, nem aos passeios da escola eu fui, eu não me arrumava, não ia a festas de amigos e muito menos conversava por muito tempo com uma pessoa só. E sabe por quê? Por que eu ocupava muito do meu tempo me sentindo mal a respeito de diversos aspectos da minha vida e como eu poderia solucionar isso, mas a verdade é que eu passava tanto tempo pensando nisso que eu acabava não resolvendo nada. E isso se tornou um ciclo vicioso.

Passei tanto tempo da minha vida pensando no que os outros iriam se importar, o que iriam achar ou o que iriam falar ou fazer comigo, que não vivi a vida que eu queria. Perdi oportunidades e momentos que não recuperarei jamais.

Inclusive perdi pessoas, muitas pessoas. E foi aí que percebi que o que eu estava fazendo não estava dando certo. Por que eu fazia de tudo pra não perder pessoas e era justamente o que estava acontecendo. Eu as perdia por que duvidava do carinho que elas tinham por mim, por que achava que sair com outras pessoas além de mim era traição e por que eu nunca imaginaria que alguém estivesse ao meu lado por que realmente gostasse de mim. Eu me afastava, me isolava e me nutria de uma solidão que não devia me pertencer. Com o passar do tempo me tornei mais áspera do que gostaria. O sarcasmo e o humor ácido são minhas principais características, e falo mais sinceridades do que deveria. Ainda tenho muitas oportunidades, mas agora reconheço o meu problema.

Eu não mudei o tanto que gostaria, mas sei que estou no caminho certo. Eu ainda tenho neuras que nem tão cedo conseguirei controlar, eu ainda tenho pensamentos sobre o que as pessoas vão achar, pensar, ou falar de mim, mas eu já consigo aproveitar mais procurando ignorar essas coisas que muitas vezes realmente acontecem, mas que muitas vezes são só coisas da minha cabeça.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Eu poderia ser a sua melhor amante

Fonte: Pinterest

Eu poderia te amar até o fim dos meus dias, poderia olhar mil vezes nos seus olhos e querer te beijar em todas elas. Poderia querer acordar ao seu lado e desfrutar do seu sorriso e usar tua camisa só pra sentir teu cheiro. Eu poderia envelhecer contigo e aprender a cozinhar comidas molinhas para quando seus dentes começarem a cair.

Eu poderia demonstrar um milhão de vezes por ano o amor que eu sinto por você. Poderia te fazer algumas surpresas, como te enviar uma lingerie sexy enquanto você estivesse no trabalho com um bilhete dizendo que estaria te esperando em casa. Eu poderia querer ter três filhos e adoraria brigar com você pra escolher o nome deles.

Eu poderia ainda aprender a gostar de futebol só pra poder te acompanhar aos domingos, ou poderia jogar video game com você, brigar contigo quando a cerveja que você comprar estiver quente poderia ainda te fazer massagem quando estivesse muito cansado.


Se eu quisesse, eu poderia ser a melhor namorada do mundo, a melhor amiga, a melhor esposa e a melhor pessoa pra estar ao seu lado, por que eu tenho certeza que esse cara mereceria tudo isso, mas é uma pena que "esse-cara-não-é-você".

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Desabafo


     Estou tentando voltar de vez ao blog, e apesar dos problemas que tenho em conseguir escrever com frequência, às vezes dá pra sentar e apreciar um pouquinho o que faço.
Hoje foi a vez de ver uma evolução nos desejos da Carla de 2013 e na Carla de hoje. Muita coisa que eu queria naquela época, agora eu tenho, e não falo só de desejos materiais, falo também de conquistas emocionais e comportamentais. Amadurecer é um fato com o passar dos anos, mas a evolução que tive vai bem mais do que esses 730 dias.

     A Carla de hoje não ó se planeja, mas exibe com orgulho tudo o que conquistou e aprende cada dia um pouquinho mais sobre a influencia dos desejos em nossas vidas. A mudança de uma época em que eu estava desempregada e desapegada da vida e de agora é gritante, hoje eu vejo com melhores olhos o que eu tenho e me organizo melhor, podendo preencher sem culpa, a minha vida com coisas supérfluas e momentos extensos de ociosidade. Estou de férias e preferi não viajar, mesmo tendo destino, dinheiro e tempo, e olha, isso não foi uma escolha ruim.

     Eu ainda me acho velha aos meus 23 anos e ainda nutro um medo desesperado de morrer sem conhecer o mundo, sem falar naquela velha impressão de que o tempo está andando rápido demais e eu estou ficando pra trás, mas faltando menos de 3 meses pros 24, eu sei que os receios que eu tive no passado construíram essa personalidade resistente que eu tenho e que hoje ajuda a guiar meus passos.


     Com o tempo eu aprendi que medo mesmo é só na primeira vez, e que muitas vezes o receio é maior que o susto, aprendi que dor é mais psicológica do que física, que saudade é passageira e que pessoas vão e vêm, mas o que fica é a mente tranquila de que a sua parte foi feita. E acima de tudo, a não desistir quando se tem certeza de que valerá a pena, e nem sempre pela conquista, mas sim pelo aprendizado.

Daqui

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Saudades de quando eu era pequeneninha

        Já mencionei aqui sobre minha saudade de infância com a minha mãe. Eu costumava deitar no colo dela à noite enquanto ela cantava a musica da lua pra mim. Na época meus irmãos estudavam a  noite e meu pai trabalhava viajando. Na nossa casa não tinha luz então eu passava as noites com minha mãe olhando pro céu enquanto meu cachorro cuidava da gente.
O engraçado é que só vim descobrir quando decidi escrever esse post que a musica que ela cantava pra mim era de Raul Seixas. Tinha uma certa “adaptação” na letra, mas eu ainda lembro muito bem dela cantando pra mim.



Raul Seixas


Lua bonita,
Se tu não fosses casada
Eu preparava uma escada
Pra ir no céu te buscar
Se tu colasse teu frio com meu calor
Eu pedia ao nosso senhor
Pra contigo me casar
Lua bonita
Me faz aborrecimento
Ver São Jorge no jumento
Pisando no teu clarão
Pra que cassaste com um homem tão sisudo
Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração?


      Sinto saudades também de esperar meu pai chegar de viagem. Meu pai era caminhoneiro e toda a minha infância e a maior parte da minha adolescência eu tive um pai que passava boa parte do tempo fora de casa. Era quase um mês fora, viajando o país, ligando para gente só de semana em semana, ou quando dava. Quando ele ligava avisando que tava voltando, eu mudava completamente minha rotina atarefadíssima de criança e passava os dias em cima do pé de caju da minha casa para poder ver a avenida pela qual ele chegava. Quando ele estava há dois quarteirões de distância, dava para ouvir a aceleração do caminhão pra passar em um quebra molas e nessa hora eu sabia que era o meu pai que estava voltando pra casa. Eu corria pro pé de caju e esperava ele “apontar” na esquina. Quando eu via a frente daquele velho caminhão amarelo eu corria para abrir a “porteira” e esperar o meu pai no batente do nosso alpendre.

        Essa é a saudade que mais dói, porque no mesmo batente em que eu ficava, minha mãe esperava também pelo meu pai. Depois que ele me abraçava, ele segurava minha mãe pela cintura e dava um selinho nela. Curtinho, singelo, mas cheio de amor. Minha mãe passava a mão na cabeça dele e perguntava como tinha sido a viagem, se era boa, ele dizia, se era ruim ele dava um suspiro demorado e ela já entendia. Eu sabia que mais tarde eles conversariam, sempre distante de mim. Naquela época eles tinham uma preocupação sobre o que chegava aos meus ouvidos. Eu pequenininha olhava pra cima acompanhando aquela cena e pedindo a “papai do céu” para aquilo nunca acabar. Pena que ele não me ouviu.


sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Retorno

Desde o começo do mês que estava na dúvida se escrevia no blog ou se esperava completar um ano de afastamento(risos). Achei melhor voltar enquanto estou com vontade. Nunca se sabe nosso próximo passo.

Sumi em Julho do ano passado e de lá pra cá me dediquei inteiramente ao meu trabalho e à arte de conhecer pessoas. Esse novo foco adicionou mais de 300 pessoas à minha vida e me ajudou bastante a melhorar meus relacionamentos. Infelizmente isso prejudicou meus estudos, meus interesses pessoais e consequentemente o blog. 

O trabalho também está me ajudando a quebrar alguns conceitos errados que eu tinha e está agregando algumas novas características à minha personalidade. Aliás, ainda falarei muito do meu trabalho aqui, mas de uma forma diferenciada, quero apresentar um lado pessoal sobre opiniões e ideias e ao mesmo tempo quero falar dos impactos de ter um trabalho "como o meu".

Estou em uma fase de transição que dependendo do resultado pode mudar muita coisa na minha vida. Eu realmente pensava que trabalhar em uma corporação poderia ser ruim, mas agora que estou lá dentro consigo ver o outro lado da moeda. Isso não significa que vou abandonar meus planos de viajar o mundo, mas antes de me lançar em algo tão arriscado, eu vou me equilibrar na vida. 

É a primeira vez que estou realmente me fixando em algo, é o trabalho que mais estou demorando e nem a faculdade que foi o projeto que mais me dediquei até hoje, gerou tantas mudanças. 

De Julho para cá eu me conectei mais com a Carla que eu gostaria de ser, mudei meu cabelo algumas vezes, ganhei mais dois filhos de quatro patas, realizei um sonho, arranquei as portas do meu guarda roupa, saí uns 600% mais do que saía antes e estou cada dia mais interessada em dar umas voltas pelo mundo. As mudanças foram para melhor, mas definitivamente eu estou sentindo falta de algumas coisas. Meus estudos, por exemplo era meu foco e por muitos meses eu deixei isso de lado. Entenda que quando falo estudos, não me refiro só a estar em uma sala com uma nova graduação ou especialização(ou algo do tipo). Me refiro também a aprimorar meu inglês, aprender informática(oi?), estudar história e ler sobre meus interesses. Acho que é exatamente por isso que sinto uma mudança tão brusca. Nesse mês de Abril, eu perdi uma grande oportunidade e quero agarrá-la assim que ela voltar(por que ela vai). Minha prioridade nesse momento é dar uma estabilizada antes do próximo passo, colocar alguns assuntos antes de outro não me fez bem há algum tempo atrás e não pretendo cometer o mesmo erro. 

É engraçado estar falando disso aqui no blog que é algo que eu tinha abandonado há tanto tempo. Mas deu vontade de aparecer de novo e contar tudo que tá acontecendo na minha vida. 
Na verdade, eu estou vendo até o blog com outros olhos. Antes, a finalidade do "Um Favo de Garota" era conversar com o mundo e gerar renda. Agora é mais como uma carta gigante e escrita a textos curtos para uma futura Carla, como um diário que retrata só as partes mais importantes. No passado o blog até ganhou alguns seguidores e devido a um sorteio que fiz, teve boa visualização(com base na escala de crescimento que eu tinha criado). Agora esse não é mais o foco inicial, mas fica o espaço para os curiosos.

O texto ficou um pouco maior do que esperava e não traz nem 5% do que eu queria(sério), mas é um bom começo. Até o próximo texto.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Lista de Aniversário

Pra quem não sabe, dia 12 agora de Janeiro estarei completando 22 anos! Pra comemorar já que a grana tá curta, estou programando uma trilha com alguns amigos.

Maaaas, todo ano eu faço uma listinha modesta de presentes que eu gostaria de comprar pra mim ou ganhar... Quando eu disse a uma amiga que faria essa lista, ela já veio com essa: "Ah Carlota, só vai dar livro". Mas pra provar que eu gosto de outras coisas, rsrs, eu fiz essa lista com vários itens, de diversos preços que me cairiam como uma luva!

Eu precisava começar com esse livro por que eu simplesmente adoro Rick Riordan e já tenho Percy Jackson completa e estou tentando comprar todos de "Heróis do Olimpo" e "As Crônicas dos Kane".

Preciso comentar? rsrs


Uma agenda! Uso todos os anos por que me ajuda a me organizar, mas esse ano ainda não comprei!


Só por vontade mesmo. rsrs


Eu amo balas e amo baleiros, me lembra infância sabe? Adoraria ter um desses no meu quarto!


Coleciono canecas, mas a maioria são muito parecidas. Preciso inovar.


Faz tempo que quero, já esteve em promoção algumas vezes mas nunca dá certo comprar.


Ahhhh...esse é meio sonho de consumo mesmo. Sempre quis aprender a tocar violão, minha mãe sempre quis também, já me programei muitas vezes mas sempre acontece alguma coisa e eu não consigo! Já me vejo tocando nele...haha


Ah por favor né? O que melhor que acordar e colocar os pés numa pantufa macia e fofinha?


Já li, adoro, mas só tenho em PDF! =\


<3


Parece o tipo e livro que todo mundo precisa ler...No meu caso é ter...


22 anos e eu ainda não consigo acordar cedo sozinha! Shame on me!


Famoso entre as blogueiras, essa torrezinha faz é sucesso...sempre achei linda e já que não conheço a verdadeira, nada melhor que ter uma miniatura dentro do quarto!

Resolvi parar por aqui senão o post ia ficar enooorme! 


Gostaram da lista? Alguém tem uns desejos assim?